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Cidades/Geral
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 07:14

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João Negão (PSB) visitou o CENEC e tem acompanhado a rotina dos pacientes que realizam o tratamento.

“A implantação de um Centro de Hemodiálise em Tangará da Serra deve ser encarado como uma prioridade pela Administração Pública”. A declaração é do vereador João Negão (PSB), que tem acompanhado de perto a pesada rotina dos pacientes submetidos a tratamento renal.

De acordo com o vereador, há motivos de sobra para a municipalidade priorizar um Centro de Hemodiálise. Primeiro, a demanda por hemodiálise em Tangará da Serra é de 28 pacientes só para o Centro Nefrológico de Cuiabá. “Tenho informações de que essa demanda pode ser de até 60 pacientes”, disse, assegurando que vai cobrar prioridade à nefrologia junto ao Executivo. “Já há recursos para a construção da área física”, destacou.

Outra justificativa é que, segundo dados coletados pelo vereador, o número de pacientes que necessitam de tratamento de hemodiálise cresce 12% ao ano. “Estes pacientes se deslocam três vezes por semana para realizar o tratamento. Além do desgaste físico e emocional, há riscos na estrada, custos extras e uma série de infortúnios para quem já tem problemas de saúde. É desumano!”, considerou.

Na semana passada, João Negão visitou o Centro Nefrológico de Cuiabá – CENEC - para conhecer a estrutura e trocar informações com a direção do sistema. Os contatos foram mantidos com os nefrologistas Luciano Salci e Paulete Dossena Grando.

Segundo as informações colhidas pelo vereador, o custo mensal de manutenção de um Centro de Hemodiálise, com dez aparelhos e capacidade para atendimento a 60 pacientes, gira em torno de R$ 300 mil, podendo receber pacientes de outros municípios da região. “Há necessidade de aporte do município e participação do Consórcio Intermunicipal de Saúde”, avaliou.

O sistema tem um orçamento global superior a R$ 1,5 milhão, incluindo sistema especial de filtragem de água, tratamento de esgoto e unidade geradora de energia. “O município precisa priorizar a área de nefrologia, por ter demanda e também por ser município-pólo”, concluiu João Negão.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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