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Economia
Terça - 05 de Setembro de 2006 às 02:08

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A direção da Pantanal Energia analisa a possibilidade de a termelétrica operar provisoriamente com óleo diesel, o que já aconteceu quando as primeiras turbinas entraram em funcionamento. Mas a dificuldade de logística e o custo são os principais entraves para a trocada da fonte de energia. O funcionamento com esse tipo de insumo também depende da autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), segundo o presidente da empresa Carlos Baldi.

Para produzir a capacidade mínima de 135 megawatts (MW) são necessários 700 mil litros do combustível por dia. "São 30 carretas para trazer o produto para Cuiabá".

Baldi afirma que a mudança de fonte está em estudo por um grupo de trabalho constituído pelos sócios da termelétrica, órgãos federais ligados à área e clientes. O executivo lembra que o custo da geração com diesel é 10 vezes maior que o do gás natural. Se houver acordo entre as partes, ele acredita que a usina volte a operar neste fim de semana.

Para Baldi, o governo boliviano está priorizando o contrato com a Petrobras e o fornecimento estabelecimento recentemente com a Argentina. "Nosso gás está sendo remanejado".

Segundo ele, o gasoduto que abastece o Estado opera com 4 compressores, sendo um reserva. As informações são de que um está parado há um mês e outro há 15 dias.

O MME informa, via assessoria de imprensa, que técnicos bolivianos estão trabalhando no restabelecimento dos compressores. Já o ONS não se posicionou ontem sobre o assunto.




Fonte: A Gazeta

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