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Obesidade exige a revisão das políticas agrícolas
A luta contra a obesidade, que adquire proporções de pandemia, passa por uma nova revisão das políticas agrícolas, hoje baseadas na excessiva produção de alimentos gordurosos e açucarados, segundo o décimo Congresso Internacional sobre a Obesidade, celebrado em Sydney, Austrália.
"A partir de agora, esta pandemia de obesidade insidiosa e crescente se propaga por todo o mundo", previu Paul Zimmet, professor da Universidade Monash da Austrália, durante a abertura deste congresso, organizado a cada quatro anos.
Com sua riqueza, seus costumes alimentares e sua falta de atividade física, o Ocidente foi o primeiro a ser atingido por esta praga, mas "os países em desenvolvimento estão adotando as mesmas práticas", advertiu o especialista diante de dois mil delegados reunidos até sexta-feira na maior cidade da Austrália.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo conta atualmente com mais obesos do que pessoas desnutridas. Os dados falam por si: 1 bilhão de pessoas sofrem de excesso de peso, enquanto 800 milhões passam fome.
Para combater o problema é necessário fazer uma revisão global das políticas agrícolas, considerou nesta segunda-feira Philip James, presidente da Equipe Internacional de Luta contra a Obesidade e ex-assessor do primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
"O dinheiro dos contribuintes é utilizado para subsidiar todos estes elementos da cadeia alimentar que hoje causam a epidemia de obesidade", declarou.
As subvenções públicas acabam gerando uma produção excessiva de óleos, gordura e açúcar, o que contribui há décadas para a crise sanitária que vivemos hoje, explicou o especialista.
Alguns países como a Dinamarca estão conscientes do problema e tentam erradicá-lo com a proibição de gorduras prejudiciais para a saúde.
Os Estados Unidos, por exemplo, obrigaram a rede de lanchonetes McDonald''s a pagar mais de oito milhões de dólares por não ter reduzido a proporção de gorduras nocivas em seus produtos.
Gana estabeleceu uma taxa máxima de gordura para a carne importada.
Cerca de 370 especialistas de oito países assistem ao Congresso sobre obesidade, cuja última edição ocorreu em 2002 em São Paulo.
"A partir de agora, esta pandemia de obesidade insidiosa e crescente se propaga por todo o mundo", previu Paul Zimmet, professor da Universidade Monash da Austrália, durante a abertura deste congresso, organizado a cada quatro anos.
Com sua riqueza, seus costumes alimentares e sua falta de atividade física, o Ocidente foi o primeiro a ser atingido por esta praga, mas "os países em desenvolvimento estão adotando as mesmas práticas", advertiu o especialista diante de dois mil delegados reunidos até sexta-feira na maior cidade da Austrália.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo conta atualmente com mais obesos do que pessoas desnutridas. Os dados falam por si: 1 bilhão de pessoas sofrem de excesso de peso, enquanto 800 milhões passam fome.
Para combater o problema é necessário fazer uma revisão global das políticas agrícolas, considerou nesta segunda-feira Philip James, presidente da Equipe Internacional de Luta contra a Obesidade e ex-assessor do primeiro-ministro britânico, Tony Blair.
"O dinheiro dos contribuintes é utilizado para subsidiar todos estes elementos da cadeia alimentar que hoje causam a epidemia de obesidade", declarou.
As subvenções públicas acabam gerando uma produção excessiva de óleos, gordura e açúcar, o que contribui há décadas para a crise sanitária que vivemos hoje, explicou o especialista.
Alguns países como a Dinamarca estão conscientes do problema e tentam erradicá-lo com a proibição de gorduras prejudiciais para a saúde.
Os Estados Unidos, por exemplo, obrigaram a rede de lanchonetes McDonald''s a pagar mais de oito milhões de dólares por não ter reduzido a proporção de gorduras nocivas em seus produtos.
Gana estabeleceu uma taxa máxima de gordura para a carne importada.
Cerca de 370 especialistas de oito países assistem ao Congresso sobre obesidade, cuja última edição ocorreu em 2002 em São Paulo.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/277701/visualizar/
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