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Ministério Público cobra rigor sobre excesso de água no frango
Brasília, 4 - Depois das críticas do Tribunal de Contas da União (TCU) à vigilância sanitária do País e das queixas da União Européia sobre a falta de um programa para controle de resíduos em produtos agrícolas, agora é a vez de o Ministério Público Federal (MPF) criticar os procedimentos adotados pelo Ministério da Agricultura para análise do nível de água no frango congelado e resfriado. Em Ação Civil Pública, o MPF cobra do ministério a apresentação no prazo máximo de dez dias de cronograma para implementação de "rotina mais eficaz de análise". A ação foi proposta por meio da Procuradoria da República no município de Bauru (SP).
Segundo o MPF, a ação foi instaurada por causa das falhas de fiscalização por parte do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que é de responsabilidade do Ministério da Agricultura. Entre as falhas, está a injeção de água ou de substâncias que propiciam a retenção de água pela carne dos frangos. Outra irregularidade foi a colocação de pedaços de gelo no interior de frangos inteiros para influenciar no peso do produto. Esses procedimentos, lembrou o MPF, "causavam e causam prejuízos aos consumidores".
Além do mercado interno, a falta de fiscalização pode prejudicar a imagem do frango brasileiro no exterior. O Brasil é hoje o maior exportador mundial de carnes, o que, segundo o MPF, "torna incompreensível a leniência na solução de tais problemas, que podem afetar as exportações, já que, regularmente, os países importadores enviam missões ao Brasil para verificar se as condições sanitárias são satisfatórias".
A apuração feita pelo MPF aponta que a única rotina utilizada pelo ministério conhecida como "dripping test", além de não ter a eficiência necessária, somente é aplicável às carnes de frango em carcaças congeladas, ficando de fora da fiscalização as carnes resfriadas e as carnes comercializadas em partes. A avaliação do MPF foi feita com base em metodologia científica desenvolvida por professor da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp-Botucatu).
Segundo o MPF, a ação foi instaurada por causa das falhas de fiscalização por parte do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que é de responsabilidade do Ministério da Agricultura. Entre as falhas, está a injeção de água ou de substâncias que propiciam a retenção de água pela carne dos frangos. Outra irregularidade foi a colocação de pedaços de gelo no interior de frangos inteiros para influenciar no peso do produto. Esses procedimentos, lembrou o MPF, "causavam e causam prejuízos aos consumidores".
Além do mercado interno, a falta de fiscalização pode prejudicar a imagem do frango brasileiro no exterior. O Brasil é hoje o maior exportador mundial de carnes, o que, segundo o MPF, "torna incompreensível a leniência na solução de tais problemas, que podem afetar as exportações, já que, regularmente, os países importadores enviam missões ao Brasil para verificar se as condições sanitárias são satisfatórias".
A apuração feita pelo MPF aponta que a única rotina utilizada pelo ministério conhecida como "dripping test", além de não ter a eficiência necessária, somente é aplicável às carnes de frango em carcaças congeladas, ficando de fora da fiscalização as carnes resfriadas e as carnes comercializadas em partes. A avaliação do MPF foi feita com base em metodologia científica desenvolvida por professor da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp-Botucatu).
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/277702/visualizar/
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