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A ‘novela’ sobre acúmulo de cargos pelo vice-governador Chico Daltro ainda está rendendo. Deputados não se entendem e discutem no plenário
Emanuel esbraveja contra ‘puxa-sacos’
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) entrou em duro embate com parlamentares do Partido Social Democrático (PSD) após voltar a criticar o acúmulo de cargos de Chico Daltro (PSD), na Vice- governadoria e como secretário de Estado de Cidades. O republicano chegou a declarar que existem ‘puxa-sacos’ que insistem em defender o social-democrata por um ato amoral e declarou ter dó da falta de gerência do chefe do Executivo.
Em sessão no parlamento estadual, Pinheiro fez menção ao que denominou ‘aberração jurídica’ pelos amplos poderes detidos por Chico Daltro e insistiu que sua situação é ilegal. Ele defendeu ainda que seu posicionamento em nada tem a ver com interesses pessoais, conforme alegado pelo opositor, e que está lutando contra a existência de um governo paralelo.
“Dizem que quero arrumar confusão, mas o que me interessa é que o vice-governador detém superpoderes e isso é ilegal. É puxa-saquismo dizer que é legal a situação dele. E me estranha que quando se toca nesse assunto causa-se um mal-estar”, esbravejou. O deputado Ademir Brunetto (PT) concordou com o republicano e disse que “essa transferência de poderes ocorre com a conivência do chefe do Executivo”.
Em alerta pelo PSD, o deputado Airton Português lembrou a Pinheiro que ele pertence, como membro do Partido da República (PR), à base aliada, e que o acusado acúmulo de cargos é uma ação respaldada pelo PSD. O republicano retrucou e confirmou ter um levantamento jurídico sobre a situação. Ele pediu que fosse deixada de lado a hipótese de atrito do PSD com o PR a respeito do fato.
“A incapacidade de Silval agir me da dó. Não podemos ser tolerantes com o desrespeito à lei. Aqui parece a ‘casa da mãe joana’. E parem com essa história de briga entre PR e PSD, essa é uma questão institucional. Há uma discrepância de interesses aqui. E deputado [Português], você se comportou como um menino de recados”, completou.
O questionamento é embasado na lei complementar 427, aprovada no ano de 2011, que concede amplos poderes para a Vice-governadoria. Daltro responde pelas ações da Defesa Civil, Ager, MT Fomento, causas indígenas, relações internacionais e relações institucionais com todos os municípios, entre outras. “Mato Grosso inovou, é inapropriado e ilegal acumular os cargos”, complementou.
O secretário-geral do PSD, deputado José Riva, defendeu que a legenda fez consultorias necessárias previamente à indicação, e que a denúncia de Pinheiro não tem fundamento. “Eu acho que o deputado está equivocado”, declarou. Ele lembra ainda que em todo o país tem nomeação de políticos para duplos cargos públicos, o que não configura como ilegitimidade na função.
Em sessão no parlamento estadual, Pinheiro fez menção ao que denominou ‘aberração jurídica’ pelos amplos poderes detidos por Chico Daltro e insistiu que sua situação é ilegal. Ele defendeu ainda que seu posicionamento em nada tem a ver com interesses pessoais, conforme alegado pelo opositor, e que está lutando contra a existência de um governo paralelo.
“Dizem que quero arrumar confusão, mas o que me interessa é que o vice-governador detém superpoderes e isso é ilegal. É puxa-saquismo dizer que é legal a situação dele. E me estranha que quando se toca nesse assunto causa-se um mal-estar”, esbravejou. O deputado Ademir Brunetto (PT) concordou com o republicano e disse que “essa transferência de poderes ocorre com a conivência do chefe do Executivo”.
Em alerta pelo PSD, o deputado Airton Português lembrou a Pinheiro que ele pertence, como membro do Partido da República (PR), à base aliada, e que o acusado acúmulo de cargos é uma ação respaldada pelo PSD. O republicano retrucou e confirmou ter um levantamento jurídico sobre a situação. Ele pediu que fosse deixada de lado a hipótese de atrito do PSD com o PR a respeito do fato.
“A incapacidade de Silval agir me da dó. Não podemos ser tolerantes com o desrespeito à lei. Aqui parece a ‘casa da mãe joana’. E parem com essa história de briga entre PR e PSD, essa é uma questão institucional. Há uma discrepância de interesses aqui. E deputado [Português], você se comportou como um menino de recados”, completou.
O questionamento é embasado na lei complementar 427, aprovada no ano de 2011, que concede amplos poderes para a Vice-governadoria. Daltro responde pelas ações da Defesa Civil, Ager, MT Fomento, causas indígenas, relações internacionais e relações institucionais com todos os municípios, entre outras. “Mato Grosso inovou, é inapropriado e ilegal acumular os cargos”, complementou.
O secretário-geral do PSD, deputado José Riva, defendeu que a legenda fez consultorias necessárias previamente à indicação, e que a denúncia de Pinheiro não tem fundamento. “Eu acho que o deputado está equivocado”, declarou. Ele lembra ainda que em todo o país tem nomeação de políticos para duplos cargos públicos, o que não configura como ilegitimidade na função.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/27777/visualizar/
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