Ex-amante de Pablo Escobar viajou para Cuba
A revista "Cambio" afirmou em sua última edição que a ex-modelo, de 56 anos, que tinha ido para os EUA em 18 de julho sob proteção oficial, viajou para Cuba.
Vallejo rompeu seu silêncio em julho e revelou dados sobre crimes ordenados pela máfia nos últimos vinte anos, dentre os quais o assassinato do ex-candidato à Presidência Luis Carlos Galán, ocorrido em 1989.
A ex-apresentadora de televisão disse que o crime foi ordenado por Escobar, ex-chefe do cartel de Medellín morto a tiros pela Polícia, em 1993, mas acusou o ex-ministro da Justiça e ex-presidente da Câmara Alberto Santofimio de planejar o crime.
Santofimio está detido atualmente.
Os investigadores encarregados de viajar aos Estados Unidos para tomar o depoimento da ex-apresentadora "ficaram surpresos" ao saber que ela havia viajado para Cuba.
A revista acrescenta ainda que a "a notícia foi mal recebida pela Promotoria, pois, aparentemente, os depoimentos de Vallejo às autoridades americanas não parecem muito convincentes".
A mesma publicação afirmou que a viagem da Virgínia Vallejo para Havana "pode ser uma estratégia para evitar que a justiça colombiana a chame formalmente para um depoimento", já que não há mecanismos de cooperação judicial entre a Colômbia e Cuba.
Vallejo também disse ter informações sobre a suposta participação da máfia na ocupação do Palácio de Justiça, em 1985, pelo grupo guerrilheiro Movimento 19 de Abril (M-19).
O incidente, no qual morreram mais de cem pessoas entre juízes, advogados, funcionários e visitantes, além de guerrilheiros do grupo rebelde, terminou após uma operação militar.
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