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Repórter News - reporternews.com.br
Tecnologia
Segunda - 04 de Setembro de 2006 às 09:11

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O grupo espanhol de telecomunicações Telefónica prevê uma forte queda no faturamento com serviços tradicionais de voz nos próximos anos, disse na segunda-feira o chairman do grupo, César Alierta.

Apesar do recuo na principal fonte de receita da empresa, o executivo previu que a queda será compensada, entre outras coisas, pelo aumento no faturamento com serviços de banda larga.

"Nosso modelo de receita com serviços tradicionais de voz responderá por menos de 15 por cento do faturamento do grupo em 2009", disse Alierta durante uma conferência do setor de telecomunicações em Santander. Em 2005, essa área respondeu por 55 por cento da receita da Telefónica .

Alierta disse que a forte queda será compensada por crescimento significativo no faturamento com serviços de banda larga, dados e outros, entre os quais novos pacotes de tarifa única para serviços de voz.

As novas fontes de receitas responderão por mais de 85 por cento do faturamento da Telefónica em 2009, ante 45 por cento no ano passado.

Alierta reiterou em sua palestra que prevê crescimento de 41 por cento na base de assinantes da empresa entre 2005 e 2009, até um total de 255 milhões.

O presidente da Telefónica afirmou igualmente que, depois de adquirir a operadora britânica de telefonia móvel O2 e a Cesky Telecom, sua empresa tem participação superior a 11 por cento na Europa, e pediu por uma maior harmonização entre os mercados europeus e por regulamentação reduzida.

"A Europa pode ganhar competitividade diante dos Estados Unidos caso aproveite melhor as oportunidades geradas no setor de tecnologia da informação", disse Alierta.

Ele acrescentou que o mercado europeu deveria eliminar as distorções causadas por barreiras nacionais e estimular em lugar delas a força das empresas européias do setor e a inovação tecnológica.

Alierta disse que a situação atual é a causa da ausência de número significativo de empresas européias nos rankings internacionais do setor de tecnologia.

O executivo informou ainda que a empresa mantém intenção de não fazer novas compras na Europa, pois já possui o tamanho correto para a consolidação do setor de telecomunicações da região.





Fonte: Terra

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