"As pessoas precisam ser chatas com educação", diz executivo
A rede defendida por Matias resume o movimento que será lançado na quarta-feira em São Paulo, chamado de Todos pela Educação. "A idéia é criar um fundo para gerenciar o movimento, mas não como substituir o Estado como provedor da educação", afirma. Segundo ele, mesmo se todos os empresários brasileiros colocassem todos seus recursos, isso não afetaria 1% do problema.
O executivo diz que o Todos pela Educação é um compromisso assumido por vários empresários, mas a sociedade brasileira precisa cobrar educação, torcer e ajudar do processo. "Todo mundo fica chateado se o Brasil perde a Copa do Mundo. Mas o País fica em último lugar em uma avaliação internacional de educação, ninguém dá atenção nenhuma", compara. Para ele, as pessoas deveriam pressionar, pedir que a imprensa dê manchete, mandar cartas para os jornais e discutir o assunto na escola.
Matias também sugere a criação de uma lei de responsabilidade educacional. Ele diz que essa lei obrigaria os governos a serem responsáveis com relação à educação, como a lei de responsabilidade fiscal.
O projeto Todos pela Educação tem o ano de 2022, bicentenário da independência do Brasil, como uma data objetivo para que as metas sejam atingidas. "Porque não há verdadeira independência sem educação", conclui o executivo.
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