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Pequenos podem lucrar R$ 48 mi
Pequenos produtores da região Noroeste de Mato Grosso poderão lucrar R$ 48 milhões ao ano com a produção de mamona voltada para a fabricação de biodiesel. A idéia é envolver na primeira fase 8 mil famílias que hoje dependem da agricultura de subsistência em 6 municípios, agregando renda anual de R$ 6 mil a cada uma. O projeto já foi encaminhado ao governo do Estado e será apresentado esta semana ao grupo Odebrecht, que já manifestou interesse na construção de usinas de biodiesel na área.
O projeto "Biodiesel de Mamona em Área Degradada" foi um dos ganhadores do Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente este ano. A projeção é que a produção de mamona beneficie 32 mil pessoas nos municípios de Colniza, Juína, Aripuanã, Juruena, Cotriguaçu e Castanheira. A demanda inicial de investimentos é de R$ 2 mil por propriedade, o que equivale a um montante de R$ 16 milhões entre as 8 mil propriedades envolvidas. A região concentra ao todo 12 mil pequenos produtores.
O retorno da aplicação é esperado no primeiro ano de execução, com o triplo do valor investido - R$ 6 mil ao ano ou R$ 500 ao mês. O criador do projeto, o economista Maurício Munhoz, ressalta que embora a renda anual pareça inexpressiva, é considerável ante a renda média familiar na região, de R$ 739. O ganho atual é 46,57% inferior à média nacional, de R$ 1,383 mil por família ao mês, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A idéia da mamona voltada ao biodiesel é acrescentar algo nessa renda. A família continuará produzindo o que tem, com a mamona se integrando à mesma área".
Ele sustenta que a característica da cultura em demandar pouca adubação e recursos facilita o desenvolvimento do projeto na agricultura familiar. A primeira fase envolve o cultivo de 61,6 mil hectares de mamona, com 7,7 hectares plantados em cada uma das 8 mil propriedades. A produção estimada é de 1,8 tonelada por hectare, o que resulta em 14 toneladas por propriedade e um universo de 112 mil toneladas.
Munhoz ressalta que o cultivo também poderá ser feito com a integração da lavoura com áreas abertas de pasto à pecuária. A proposta é resolver parte do passivo ambiental na região e também ofertar novas alternativas de produção a médias e grandes propriedades, previstas para serem incorporadas na segunda fase do projeto. A idéia foi elaborada com a co-autoria do deputado estadual José Riva.
O projeto "Biodiesel de Mamona em Área Degradada" foi um dos ganhadores do Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente este ano. A projeção é que a produção de mamona beneficie 32 mil pessoas nos municípios de Colniza, Juína, Aripuanã, Juruena, Cotriguaçu e Castanheira. A demanda inicial de investimentos é de R$ 2 mil por propriedade, o que equivale a um montante de R$ 16 milhões entre as 8 mil propriedades envolvidas. A região concentra ao todo 12 mil pequenos produtores.
O retorno da aplicação é esperado no primeiro ano de execução, com o triplo do valor investido - R$ 6 mil ao ano ou R$ 500 ao mês. O criador do projeto, o economista Maurício Munhoz, ressalta que embora a renda anual pareça inexpressiva, é considerável ante a renda média familiar na região, de R$ 739. O ganho atual é 46,57% inferior à média nacional, de R$ 1,383 mil por família ao mês, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A idéia da mamona voltada ao biodiesel é acrescentar algo nessa renda. A família continuará produzindo o que tem, com a mamona se integrando à mesma área".
Ele sustenta que a característica da cultura em demandar pouca adubação e recursos facilita o desenvolvimento do projeto na agricultura familiar. A primeira fase envolve o cultivo de 61,6 mil hectares de mamona, com 7,7 hectares plantados em cada uma das 8 mil propriedades. A produção estimada é de 1,8 tonelada por hectare, o que resulta em 14 toneladas por propriedade e um universo de 112 mil toneladas.
Munhoz ressalta que o cultivo também poderá ser feito com a integração da lavoura com áreas abertas de pasto à pecuária. A proposta é resolver parte do passivo ambiental na região e também ofertar novas alternativas de produção a médias e grandes propriedades, previstas para serem incorporadas na segunda fase do projeto. A idéia foi elaborada com a co-autoria do deputado estadual José Riva.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/277989/visualizar/
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