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Europa tenta esclarecer a origem da Lua com a SMART-1
DARMSTADT, Alemanha - Com o impacto da nave SMART-1 na superfície da Lua, a Agência Espacial Européia (ESA) concluiu neste domingo sua primeira missão lunar, na qual tentou esclarecer a origem do satélite e testou novas tecnologias.
A missão foi concluída nesta manhã com o impacto controlado da nave sobre a superfície da Lua, no lago de Excelência, situado no Pólo Sul do satélite, informou a ESA.
O choque da nave européia com a Lua provocou uma cratera de entre cinco e dez metros de diâmetro e um metro de profundidade.
O satélite espacial começou a cair a uma altitude de menos de 300 quilômetros da Lua a uma velocidade de dois quilômetros por segundo. A sonda caiu nas coordenadas lunares de 36,44 graus Sul e 46,25 graus Oeste.
Um pouco antes, às 2h42 (em Brasília), no centro de controle de operações da ESA em Darmstadt, no oeste da Alemanha, os engenheiros perderam o sinal do satélite.
Os especialistas adiaram o impacto, previsto inicialmente para 17 de agosto na parte não visível da Lua, e fizeram várias manobras para permitir que o choque ocorresse na face visível para que os astrônomos pudessem vê-lo.
A colisão só foi visível nos Estados Unidos e no Pacífico.
O diretor de operações da missão, Octavio Camino, explicou que serão necessários "muitos meses" até que se possa considerar a missão concluída, já que ainda terá que tirar conclusões do grande volume de dados reunidos pela nave.
O objetivo principal da nave SMART-1, que custou 110 milhões de euros (US$ 140 milhões), foi testar tecnologias, como o sistema de propulsão iônico, que será usado em futuras missões planetárias, por exemplo, a Mercúrio.
Histórico
A SMART-1 foi lançada em setembro de 2003, um ano depois alcançou a órbita lunar, e depois se colocou em sua posição definitiva de trabalho em torno da Lua.
A nave percorreu cem milhões de quilômetros e consumiu apenas 50 litros de combustível, graças à economia permitida pelo motor de propulsão iônica.
A SMART-1 testou novas técnicas para conseguir a navegação autônoma dos veículos espaciais e novas tecnologias no segmento de observação de informação de satélites através da internet e do PDA (Personal Digital Assistant).
Ao mesmo tempo, a missão SMART-1 fornecerá pistas sobre a origem deste misterioso satélite.
Uma das teorias mais aceitas atualmente para explicar a formação da Lua é o possível impacto da Terra com um asteróide gigante do tamanho de um planeta durante a formação do Sistema Solar.
O espectrômetro de raios X D-CIXS, um dos instrumentos que a nave levava a bordo, detectou cálcio, alumínio, magnésio e silício na superfície da Lua.
Desde as missões do final da década de 60 e início dos anos 70, quando os astronautas americanos do Apolo trouxeram as primeiras rochas da Lua, os cientistas encontraram uma grande semelhança entre as pedras lunares e as encontradas na Terra.
A análise da nuvem de pó gerada pelo impacto dará informações sobre os elementos que formam a superfície da Lua e permitirá esclarecer o mistério de sua formação.
A viagem da SMART-1 à Lua durou um pouco mais de um ano, muito tempo se for levado em conta que se pode chegar em poucos dias ao satélite com uma propulsão convencional.
Mas o sistema de propulsão iônica usado pela sonda não proporciona o forte impacto dos lançadores com combustível químicos, por isso a SMART-1 girou ao redor da Terra em uma órbita elíptica, usada geralmente por satélites de telecomunicações, e aproveitou vários impulsos gravitacionais até se aproximar da Lua e ser absorvida por sua gravidade, em novembro de 2004.
A missão foi concluída nesta manhã com o impacto controlado da nave sobre a superfície da Lua, no lago de Excelência, situado no Pólo Sul do satélite, informou a ESA.
O choque da nave européia com a Lua provocou uma cratera de entre cinco e dez metros de diâmetro e um metro de profundidade.
O satélite espacial começou a cair a uma altitude de menos de 300 quilômetros da Lua a uma velocidade de dois quilômetros por segundo. A sonda caiu nas coordenadas lunares de 36,44 graus Sul e 46,25 graus Oeste.
Um pouco antes, às 2h42 (em Brasília), no centro de controle de operações da ESA em Darmstadt, no oeste da Alemanha, os engenheiros perderam o sinal do satélite.
Os especialistas adiaram o impacto, previsto inicialmente para 17 de agosto na parte não visível da Lua, e fizeram várias manobras para permitir que o choque ocorresse na face visível para que os astrônomos pudessem vê-lo.
A colisão só foi visível nos Estados Unidos e no Pacífico.
O diretor de operações da missão, Octavio Camino, explicou que serão necessários "muitos meses" até que se possa considerar a missão concluída, já que ainda terá que tirar conclusões do grande volume de dados reunidos pela nave.
O objetivo principal da nave SMART-1, que custou 110 milhões de euros (US$ 140 milhões), foi testar tecnologias, como o sistema de propulsão iônico, que será usado em futuras missões planetárias, por exemplo, a Mercúrio.
Histórico
A SMART-1 foi lançada em setembro de 2003, um ano depois alcançou a órbita lunar, e depois se colocou em sua posição definitiva de trabalho em torno da Lua.
A nave percorreu cem milhões de quilômetros e consumiu apenas 50 litros de combustível, graças à economia permitida pelo motor de propulsão iônica.
A SMART-1 testou novas técnicas para conseguir a navegação autônoma dos veículos espaciais e novas tecnologias no segmento de observação de informação de satélites através da internet e do PDA (Personal Digital Assistant).
Ao mesmo tempo, a missão SMART-1 fornecerá pistas sobre a origem deste misterioso satélite.
Uma das teorias mais aceitas atualmente para explicar a formação da Lua é o possível impacto da Terra com um asteróide gigante do tamanho de um planeta durante a formação do Sistema Solar.
O espectrômetro de raios X D-CIXS, um dos instrumentos que a nave levava a bordo, detectou cálcio, alumínio, magnésio e silício na superfície da Lua.
Desde as missões do final da década de 60 e início dos anos 70, quando os astronautas americanos do Apolo trouxeram as primeiras rochas da Lua, os cientistas encontraram uma grande semelhança entre as pedras lunares e as encontradas na Terra.
A análise da nuvem de pó gerada pelo impacto dará informações sobre os elementos que formam a superfície da Lua e permitirá esclarecer o mistério de sua formação.
A viagem da SMART-1 à Lua durou um pouco mais de um ano, muito tempo se for levado em conta que se pode chegar em poucos dias ao satélite com uma propulsão convencional.
Mas o sistema de propulsão iônica usado pela sonda não proporciona o forte impacto dos lançadores com combustível químicos, por isso a SMART-1 girou ao redor da Terra em uma órbita elíptica, usada geralmente por satélites de telecomunicações, e aproveitou vários impulsos gravitacionais até se aproximar da Lua e ser absorvida por sua gravidade, em novembro de 2004.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278036/visualizar/
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