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Divergências impedem formação de Governo de união nacional na ANP
As divergências entre o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro, Ismail Haniyeh, do Hamas, impediram a formação de um Governo palestino de união nacional.
Este é um dos motivos pelos quais Abbas deve iniciar hoje na Jordânia uma viagem pelo mundo árabe para promover o estagnado processo de paz com Israel. Abbas interrompeu a rodada de conversas que mantinha com o chefe de Governo.
Pouco depois de Abbas sair da Cidade de Gaza ontem para presidir uma reunião do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Ramala, dois de seus membros desmentiram a versão de que o Governo de união nacional seria constituído em "dez dias".
Esta informação tinha sido fornecida pelo porta-voz de Abbas, Nabil abu Rudeina, ao término das reuniões com Haniyeh. No entanto, o porta-voz do primeiro-ministro, Ghazi Hamad, disse que as conversas para formar um Governo de união nacional estavam "no princípio".
Hamad disse que representantes das duas partes terão que elaborar a plataforma política do novo Governo e adotar "os mecanismos para que possa operar".
O ex-ministro palestino Yasser Abed Rabbo, membro do Executivo da OLP, disse no sábado a jornalistas que "não é verdade que em dez dias teremos um Governo de união nacional".
O Hamas se opõe à iniciativa árabe de paz com Israel, proposta há três anos pela Arábia Saudita na Cúpula de Beirute, e também rejeita os acordos da OLP com esse país, assinados pelo ex-presidente Yasser Arafat.
Abbas e seu movimento nacionalista Fatah, ao contrário do Hamas, reconhecem a legitimidade do Estado israelense dentro dos limites que tinha antes da guerra de 1967, quando ocupou os territórios da Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, onde desejam agora estabelecer o Estado palestino independente.
O representante da Frente Democrática para a Libertação da Palestina no Executivo da OLP, Qais Abdel Karim, disse que esse organismo reitor deu "um ultimato de duas semanas" a Haniyeh e ao Hamas para chegar a um acordo por um Governo de unidade com o Fatah, seu principal rival político.
O jornal palestino "Al Quds" informa hoje que Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Catar, os Emirados Árabes Unidos e Abbas pretendem apresentar ao Conselho de Segurança da ONU uma nova iniciativa destinada a retomar o estagnado processo de paz com Israel.
Este é um dos motivos pelos quais Abbas deve iniciar hoje na Jordânia uma viagem pelo mundo árabe para promover o estagnado processo de paz com Israel. Abbas interrompeu a rodada de conversas que mantinha com o chefe de Governo.
Pouco depois de Abbas sair da Cidade de Gaza ontem para presidir uma reunião do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Ramala, dois de seus membros desmentiram a versão de que o Governo de união nacional seria constituído em "dez dias".
Esta informação tinha sido fornecida pelo porta-voz de Abbas, Nabil abu Rudeina, ao término das reuniões com Haniyeh. No entanto, o porta-voz do primeiro-ministro, Ghazi Hamad, disse que as conversas para formar um Governo de união nacional estavam "no princípio".
Hamad disse que representantes das duas partes terão que elaborar a plataforma política do novo Governo e adotar "os mecanismos para que possa operar".
O ex-ministro palestino Yasser Abed Rabbo, membro do Executivo da OLP, disse no sábado a jornalistas que "não é verdade que em dez dias teremos um Governo de união nacional".
O Hamas se opõe à iniciativa árabe de paz com Israel, proposta há três anos pela Arábia Saudita na Cúpula de Beirute, e também rejeita os acordos da OLP com esse país, assinados pelo ex-presidente Yasser Arafat.
Abbas e seu movimento nacionalista Fatah, ao contrário do Hamas, reconhecem a legitimidade do Estado israelense dentro dos limites que tinha antes da guerra de 1967, quando ocupou os territórios da Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, onde desejam agora estabelecer o Estado palestino independente.
O representante da Frente Democrática para a Libertação da Palestina no Executivo da OLP, Qais Abdel Karim, disse que esse organismo reitor deu "um ultimato de duas semanas" a Haniyeh e ao Hamas para chegar a um acordo por um Governo de unidade com o Fatah, seu principal rival político.
O jornal palestino "Al Quds" informa hoje que Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Catar, os Emirados Árabes Unidos e Abbas pretendem apresentar ao Conselho de Segurança da ONU uma nova iniciativa destinada a retomar o estagnado processo de paz com Israel.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278053/visualizar/
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