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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 02 de Setembro de 2006 às 08:33

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Os chanceleres da União Européia (UE) concederam ao Irã neste sábado em Lappeenranta (Finlândia) um prazo curto, mas sem data limite, para a suspensão das atividades de enriquecimento de urânio, como a comunidade internacional exige de Teerã.

"Não há data limite. Porém, será curto", disse o alto representante da UE para a Política Externa, Javier Solana, ao comentar o tempo que o bloco estabelece para solucionar a crise nuclear iraniana após o fim, na quinta-feira, do prazo da ONU para que Teerã interrompesse o enriquecimento de urânio.

Solana se reunirá na próxima semana com o principal negociador iraniano, Ali Larijani. Os chanceleres europeus voltarão a analisar a situação em um encontro formal em 15 de setembro em Bruxelas.

"No dia 15 examinaremos formalmente o que discutimos hoje e os resultados apresentados pelo senhor Solana", explicou o ministro das Relações Exteriores espanhol, Miguel Angel Moratinos.

Deste modo, a UE confirmou o desejo de continuar a busca de uma solução negociada para a crise nuclear com o Irã, mas com a esperança de uma rápida manifestação por parte das autoridades de Teerã.

"Não fecharemos a porta, mas precisamos de um sinal de que o Irã dá um passo em nossa direção", advertiu o ministro alemão Frank Walter Steinmeier, em meio à crescente pressão dos Estados Unidos para que o Conselho de Segurança da ONU aplique sanções contra Teerã, algo a que se opõem Rússia e China.

O ministro britânico de Assuntos Europeus, Geoff Hoon, disse que o importante é que os iranianos tenham algo útil a dizer e que o façam de maneira rápida.

"É importante destacar que o processo no Conselho de Segurança deve continuar. Não podemos deixar que os iranianos retardem as coisas como fizeram no passado", acrescentou.

A reunião Solana-Larijani da próxima semana precederá outro encontro, em Berlim, com a participação dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia) e da Alemanha.





Fonte: EFE

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