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Polícia Brasil
Sábado - 02 de Setembro de 2006 às 07:22

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Presos iniciaram ontem a primeira rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima PM Zuzi Alves da Silva, em Água Boa (730 quilômetros a nordeste de Cuiabá), inaugurada há cerca de um ano. A rebelião estourou justamente no dia em que a juíza substituta da Comarca de Água Boa, Caroline Shneider Guanaes Simões, determinou que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) aumente o efetivo, assim como o armamento e munições, da penitenciária.

Por determinação da justiça, o efetivo da penitenciária terá que ser aumentado em 20 soldados. Apesar de ser classificada como "de segurança máxima", a promotora explica que o sistema não está adequado porque há apenas 34 policiais militares que se dividem entre turnos com nove PMs cada. A demanda estimada é de 87 soldados.

Informações extra-oficiais revelaram que uma ala da penitenciária foi parcialmente destruída pela ação dos presos. O fornecimento de água e energia elétrica foram suspensos. O secretário de Segurança Pública, Célio Wilson disse que as negociações iniciaram ainda ontem.

Segundo o secretário, os presos exigiram que o sistema prisional "afrouxe" as regras de segurança. Lá, não é permitida a entrada de alimentos a exemplo do que acontece em Cuiabá.

Conforme a determinação da juíza, os soldados ficarão responsáveis pela segurança e escolta dos presos para audiências e outros locais, como hospital. A penitenciária de Água Boa já abrigou presos considerados perigosos, como Sandro da Silva Ribeiro, o "Sandro Louco". Atualmente, a população carcerária de lá corresponde a 300 presos. Mas o local tem capacidade para 400 pessoas.





Fonte: Gazeta Digital

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