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Setor agrícola de Santa Catarina não repetirá desempenho de 2005
Florianópolis - O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Osesc), Neivor Canton, afirmou que dificilmente o setor conseguirá repetir em 2006 os 11% de aumento na receita bruta registrado em 2005, quando houve um faturamento de R$ 6,9 bilhões. "Temos três anos consecutivos de frustração parcial da safra, com a descapitalização do produtor e o receio do crédito", disse ele em Florianópolis, após o encerramento do Fórum dos Presidentes de Cooperativas do Estado.
Canton explicou que, embora o plantio do segundo semestre já tenha começado, muitos agricultores ainda estão aguardando melhores condições climáticas. "O frio voltou e deve ficar por mais algumas semanas", destacou o presidente da Osesc, que citou a queda na venda de insumos como reflexo imediato desse adiamento. Segundo ele, não está sendo esperada uma redução na área de plantio, mas pode haver alterações na tecnologia a ser utilizada pelos agricultores: "A semente de milho pode custar de R$ 70 a R$ 300 a saca, da mesma maneira que varia o preço dos fertilizantes de acordo com a formulação".
Para Canton, o agronegócio enfrenta dificuldades que podem ser contornadas, embora Santa Catarina esteja amargando perdas consideráveis na suinocultura, com o embargo promovido pelo governo russo. Na avicultura, as previsões de que a gripe aviária chegaria ao Brasil em setembro deste ano não se confirmaram ainda. "Depois da queda de 11% nas exportações, agora o mercado está se estabilizando", afirmou Canton. Para ele, as medidas sanitárias já adotadas pelos produtores são uma grande barreira contra a doença, que poderia causar grandes estragos se ocorresse há um ano.
Canton explicou que, embora o plantio do segundo semestre já tenha começado, muitos agricultores ainda estão aguardando melhores condições climáticas. "O frio voltou e deve ficar por mais algumas semanas", destacou o presidente da Osesc, que citou a queda na venda de insumos como reflexo imediato desse adiamento. Segundo ele, não está sendo esperada uma redução na área de plantio, mas pode haver alterações na tecnologia a ser utilizada pelos agricultores: "A semente de milho pode custar de R$ 70 a R$ 300 a saca, da mesma maneira que varia o preço dos fertilizantes de acordo com a formulação".
Para Canton, o agronegócio enfrenta dificuldades que podem ser contornadas, embora Santa Catarina esteja amargando perdas consideráveis na suinocultura, com o embargo promovido pelo governo russo. Na avicultura, as previsões de que a gripe aviária chegaria ao Brasil em setembro deste ano não se confirmaram ainda. "Depois da queda de 11% nas exportações, agora o mercado está se estabilizando", afirmou Canton. Para ele, as medidas sanitárias já adotadas pelos produtores são uma grande barreira contra a doença, que poderia causar grandes estragos se ocorresse há um ano.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278228/visualizar/
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