MPE quer interdição parcial de presído de Palmeiras
A promotora requisita transferência imediata dos presos que estão alojados nas casas com estrutura física inadequada. No entanto, exige que sejam levados a outras unidades prisionais compatíveis com o regime ao qual estão submetidos, ou seja, o semi-aberto. Requer ainda que seja proibido o ingresso de novos detentos ao local até que os problemas sejam parcialmente solucionados.
A perícia foi realizada no final de julho. Os engenheiros recomendam que seja feita reforma geral no presídio. Um exemplo é a ponte que dá acesso às casas onde residem os reeducandos. Está esburacada, pondo em risco a vida dos moradores, inclusive crianças que vivem ali com os pais. Relatam que, além dos problemas na estrutura física, os internos vivem em local insalubre, com condições sanitárias ruins e esgosto exposto. A promotora verifica problemas na unidade prisional desde abril deste ano, quando inclusive notificou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, para sanar as irregularidades do local.
Dos internos, 54 são casados e moram alil com as esposas e filhos. Além dos problemas, Julieta foi informada pela direção que o número de cestas básicas (35) destinadas aos internos é inferior ao número de reeducandos. Entre as atividades exercidas no local, estão o plantio de feijão, mandioca, quiabo, amendoim, maracujá, milho, banana e abacaxi. Também fazem serviços de carpintaria, construção limpeza em geral.
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