União Européia começa a pagar subsídios sociais a palestinos
Os subsídios beneficiarão 625 mil pessoas, entre elas 11.500 trabalhadores dos serviços de saúde, declarou Ferrero-Waldner.
O mecanismo foi desenvolvido em junho, para atenuar os efeitos devastadores sobre a economia palestina da interrupção de relações diretas com o governo palestino, liderado pelo Hamas [grupo terrorista e partido político democraticamente eleito].
A UE e os Estados Unidos suspenderam as ajudas diretas ao governo porque o Hamas, vencedor das eleições de 25 de janeiro, se nega a reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar os acordos de paz de Oslo, de 1993.
Além disso, Israel bloqueou os cerca de US$ 50 milhões que retém todo mês como arrecadador de impostos, principal fonte de financiamento da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Há meses a ANP não pode pagar os salários de seus 165 mil funcionários, de cuja renda depende um quarto da população.
Ferrero-Waldner declarou hoje que com o pagamento dos subsídios o mecanismo se tornou plenamente operacional. Desde junho a UE distribui materiais essenciais aos hospitais, como combustível para manter em funcionamento os geradores elétricos, e subsídios aos trabalhadores dos serviços de saúde.
O orçamento total de ajuda da UE aos palestinos este ano chega a 330 milhões de euros.
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