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RJ: bandidos impedem a retirada de barreira em favela
Com intenso ataque contra 50 homens de três batalhões e o carro blindado da PM, traficantes da favela da Grota, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, impediram ontem a derrubada de barreira de concreto construída na entrada da comunidade. O bloqueio, apelidado no local de 'Muro de Berlim', foi erguido para evitar a passagem de blindados da polícia.
Na operação do 16º BPM (Olaria), os policiais só conseguiram retirar trilhos de ferro, também usados para obstruir a circulação de veículos e facilitar a fuga dos bandidos. O tiroteio provocou pânico entre moradores, principalmente crianças que voltavam da escola naquele momento.
Com medo, elas se refugiaram nas poucas lojas que não tiveram tempo de fechar as portas. A polícia ainda não sabe como destruir as muretas de concreto, de 1,5 metro de altura por 2 metros de comprimento, na rua Joaquim Queiroz, principal acesso à favela.
Polícia pensa em usar até dinamite
Com o fracasso da operação, a Polícia Militar prepara um novo plano para conseguir derrubar o 'Muro de Berlim'. "Vamos analisar e replanejar a ação. Então, veremos se será necessário dinamitar ou usar outro equipamento para destruir esses blocos de concreto", declarou o comandante do batalhão de Olaria, tenente-coronel José Luiz Nepomuceno, que contou com apoio de equipes do 9º BPM (Rocha Miranda) e do 17º BPM (Ilha do Governador) na ação.
O tiroteio começou por volta das 11h. As seqüências de disparos mais intensas se repetiram às 12h15 e às 13h40. No decorrer da tarde, houve outras trocas de tiros na favela. Ninguém ficou ferido, mas os disparos de armas de grosso calibre provocaram pânico e muita correria. No fim da tarde, PMs ainda retiraram outros trilhos instalados na Rua Canitá, outra entrada da favela.
Busca por abrigo na saída da aula
Estudantes de uma escola municipal, que haviam acabado de sair da aula, tiveram que se refugiar num pequeno mercado, onde já estavam outras pessoas. O abrigo improvisado dos refugiados da guerra ficou lotado em poucos minutos. Assustadas, algumas crianças se esconderam atrás de sacos de arroz e embaixo das prateleiras de alimentos.
"Estou aqui há 40 anos, mas não agüento mais essa violência todos os dias. Quero tirar minha família desse lugar maldito", desabafou o dono do estabelecimento, que orientava as pessoas a se abrigar em pontos mais seguros da loja. "Isso é tiro de fuzil. Se ricochetear numa viga dessas, vem aqui dentro. Vão lá pros fundos", ordenava. "Com essa rotina de horror, a gente acaba aprendendo regras de sobrevivência", explicou ele.
Na operação do 16º BPM (Olaria), os policiais só conseguiram retirar trilhos de ferro, também usados para obstruir a circulação de veículos e facilitar a fuga dos bandidos. O tiroteio provocou pânico entre moradores, principalmente crianças que voltavam da escola naquele momento.
Com medo, elas se refugiaram nas poucas lojas que não tiveram tempo de fechar as portas. A polícia ainda não sabe como destruir as muretas de concreto, de 1,5 metro de altura por 2 metros de comprimento, na rua Joaquim Queiroz, principal acesso à favela.
Polícia pensa em usar até dinamite
Com o fracasso da operação, a Polícia Militar prepara um novo plano para conseguir derrubar o 'Muro de Berlim'. "Vamos analisar e replanejar a ação. Então, veremos se será necessário dinamitar ou usar outro equipamento para destruir esses blocos de concreto", declarou o comandante do batalhão de Olaria, tenente-coronel José Luiz Nepomuceno, que contou com apoio de equipes do 9º BPM (Rocha Miranda) e do 17º BPM (Ilha do Governador) na ação.
O tiroteio começou por volta das 11h. As seqüências de disparos mais intensas se repetiram às 12h15 e às 13h40. No decorrer da tarde, houve outras trocas de tiros na favela. Ninguém ficou ferido, mas os disparos de armas de grosso calibre provocaram pânico e muita correria. No fim da tarde, PMs ainda retiraram outros trilhos instalados na Rua Canitá, outra entrada da favela.
Busca por abrigo na saída da aula
Estudantes de uma escola municipal, que haviam acabado de sair da aula, tiveram que se refugiar num pequeno mercado, onde já estavam outras pessoas. O abrigo improvisado dos refugiados da guerra ficou lotado em poucos minutos. Assustadas, algumas crianças se esconderam atrás de sacos de arroz e embaixo das prateleiras de alimentos.
"Estou aqui há 40 anos, mas não agüento mais essa violência todos os dias. Quero tirar minha família desse lugar maldito", desabafou o dono do estabelecimento, que orientava as pessoas a se abrigar em pontos mais seguros da loja. "Isso é tiro de fuzil. Se ricochetear numa viga dessas, vem aqui dentro. Vão lá pros fundos", ordenava. "Com essa rotina de horror, a gente acaba aprendendo regras de sobrevivência", explicou ele.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278512/visualizar/
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