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Assassino de Ângela Diniz pede desculpas em livro
Após 30 anos matar a namorada Ângela Diniz, Raul Fernando do Amaral Street, o Doca Street, 72 anos, lança o livro Mea Culpa, no qual pede desculpas à mulher que amou e matou. Ele garante que o Brasil melhorou desde então por não dar espaço ao machismo.
O livro é um conjunto de anotações feitas na cadeia, de 1976 até 1987, período em que ele diz que "escreveu para não enlouquecer". Narra uma fuga que durou 20 dias, que começou em Búzios - onde o crime foi cometido - e terminou em São Paulo.
Conta o cotidiano barra-pesada em prisões do Rio e a convivência com integrantes da facção Falange Vermelha. Relata como ele, mesmo réu confesso, se transformou em celebridade, a ponto de receber pedidos de autógrafos na rua. Traz trechos comoventes, passagens confusas e pedaços repetitivos - mas impressiona mesmo quando mostra o relacionamento com Ângela Diniz e sua caminhada até a tragédia.
No momento mais eletrizante do livro, ele descreve como, na tarde de 30 de dezembro de 1976, descarregou sua Beretta 7.65 na namorada Ângela Diniz, uma mulher de 32 anos tão bonita que era descrita nas colunas sociais como "A Pantera de Minas".
Ele jura que, se der lucro, Mea Culpa financiará uma ONG para "presos velhinhos que saem da cadeia sem nenhum apoio". Cinco minutos depois, será para "ajudar as criancinhas, filhas dos presos". "Para falar a verdade, não sei ainda, mas estou entrando em contato com gente que entende desse assunto. Quero fazer alguma coisa para que minha vida tenha valido a pena".
O livro é um conjunto de anotações feitas na cadeia, de 1976 até 1987, período em que ele diz que "escreveu para não enlouquecer". Narra uma fuga que durou 20 dias, que começou em Búzios - onde o crime foi cometido - e terminou em São Paulo.
Conta o cotidiano barra-pesada em prisões do Rio e a convivência com integrantes da facção Falange Vermelha. Relata como ele, mesmo réu confesso, se transformou em celebridade, a ponto de receber pedidos de autógrafos na rua. Traz trechos comoventes, passagens confusas e pedaços repetitivos - mas impressiona mesmo quando mostra o relacionamento com Ângela Diniz e sua caminhada até a tragédia.
No momento mais eletrizante do livro, ele descreve como, na tarde de 30 de dezembro de 1976, descarregou sua Beretta 7.65 na namorada Ângela Diniz, uma mulher de 32 anos tão bonita que era descrita nas colunas sociais como "A Pantera de Minas".
Ele jura que, se der lucro, Mea Culpa financiará uma ONG para "presos velhinhos que saem da cadeia sem nenhum apoio". Cinco minutos depois, será para "ajudar as criancinhas, filhas dos presos". "Para falar a verdade, não sei ainda, mas estou entrando em contato com gente que entende desse assunto. Quero fazer alguma coisa para que minha vida tenha valido a pena".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278519/visualizar/
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