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Nacional
Sexta - 01 de Setembro de 2006 às 03:35

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A candidata do Psol à Presidência da República, Heloísa Helena, prometeu, em entrevista veiculada pelo Jornal da Globo no início da madrugada de hoje, realizar, caso seja eleita, plebiscito para a população decidir se mantém as privatizações de empresas como a Vale do Rio Doce. A senadora também afirmou que pretende abrir auditoria com o objetivo de investigar se houve irregularidades na venda de estatais durante os últimos anos.

Expulsa do PT devido a críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Heloísa também foi questionada se, como ex-integrante do partido, nunca teve conhecimento do esquema de caixa dois operado pelo ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares, no escândalo do mensalão. A senadora negou, para deferir carga contra Lula: "é impossível isso tudo acontecer sem que o presidente estivesse coordenando o processo", disse.

"Seria impossível eu saber, eu não não parcicipava do esquema, dessa curriola. Quando as primeiras denúncias de corrupção no PT surgiram, há 15 anos, eu era apenas uma militante, não tinha como tomar conhecimento", defendeu-se. Heloísa também sinalizou como sua expulsão do PT teria começado a se desenhar:

"Eu era favorita nas pesquisas para o governo de Alagoas em 2002, mas abri mão da candidatura por não aceitar a aliança espúria que tentaram me impor com 'lulistas' de ocasião", alfinetou. Logo no primeiro mês de governo, fui para o conselho de ética do partido", declarou.

Aborto Heloísa Helena também respondeu a temas polêmicos, como o aborto. Declaradamente cristã, a candidata reiterou que é contrária à prática, mas se disse favorável à pesquisa com células-tronco, desde que não utilizem células retiradas de embriões.

Cobrança ao Congresso A concorrente à Presidência também voltou a defender a função fiscalizadora do Congresso e, afirmou, não quer em um eventual governodo Psol uma Casa medíocre, atuando apenas como "anexo" do Palácio do Planalto.

Reforma agrária Heloísa também prometeu, dentro de sua política de reforma agrária, assentar 1 milhão de famílias em quatro anos de governo, ao custo de R$ 2,8 bilhões por ano. Ela também aproveitou para atacar a adminstração federal; a reforma agrária não aconteceu devido a motivos políticos".




Fonte: Terra

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