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Agassi vence e adia aposentadoria mais uma vez
NOVA YORK - O show de despedida de Andre Agassi continua no US Open. Se o veterano tenista, de 36 anos, não caiu na primeira rodada diante do perigoso Andrei Pavel, também não se assustou com o finalista do Aberto da Austrália, o cipriota Marcos Baghdatis.
Em Nova York, com mais de 23 mil pessoas no estádio Arthur Ashe, não faltou jogo nem motivação para Agassi vencer de forma espetacular mais uma partida, ao marcar 6/4, 6/4, 3/6, 5/7 e 7/5. Foram 3h48 minutos de um verdadeiro espetáculo, com todos os ingredientes dos sucessos da Broadway, como drama, emoção e suspense.
Agassi não merecia perder. Mas Baghdatis não deixou por menos. O veterano norte-americano venceu com categoria os dois primeiros sets. No terceiro deixou escapar uma vantagem de 4 a 0, abrindo as portas para o cipriota, de apenas 21 anos, igualar o jogo. No 4 a 4 do 5º set, porém, Bagdatis sofreu com cãibras. Parecia liquidado, só que não se entregou e ainda conseguiu ameaçar a vitória de Agassi.
"Foi tudo difícil nesse jogo", admitiu Agassi. "Mas tudo isso faz parte de um sonho que estou vivendo há 21 anos. Essa torcida aqui em Nova York rejuvenesce meu espírito e ganho forças para seguir lutando."
O próximo capítulo será no sábado à tarde, quando Agassi enfrentará um tenista pouco conhecido, sem nada a perder, o alemão Benjamin Becker, que de famoso só tem as iniciais de outro compatriota BB (Boris Becker).
B. Becker como está sendo chamado é um destes tenistas do núcleo intermediário. Ocupa a 112ª. posição no ranking, entrou no US Open pela porta do qualifying e, de repente, pode fazer história como o homem que encerrou a carreira de Agassi.
"Fico feliz em saber que meu próximo adversário não será mesmo Boris Becker", ironizou Agassi. "Não conheço Benjamin, mas prefiro enfrentá-lo a ter Boris pela frente."
Na atmosfera nova-iorquina não será nada fácil para B. Becker dar a aposentadoria para Andre Agassi. O clima do estádio Arthur Ashe, em Flushing Meadows, é contagiante. Músicas do hit parade embalam os intervalos dos games e a torcida norte-americana fez até olá.
É uma festa que a cada apresentação de Agassi garante venda de todos os ingressos e altos índices de audiência na TV. Nesta última rodada, o US Open estabeleceu recorde de público, com 59,953 pagantes para as sessões diurna e noturna.
O sucesso de mídia e público não facilita em nada o caminho de Agassi. Os seus últimos passos em quadra têm sido doloridos. Depois de sua partida diante de Andrei Pavel entrou em crise de inflamação nas costas, sequer podia caminhar direito e passou horas no hospital.
Tomou injeção de cortisona. Se a crise voltar não há mais remédio. "A recuperação de um jogo para outro está difícil, mas vamos ver como meu corpo responde para a próxima partida."
Em Nova York, com mais de 23 mil pessoas no estádio Arthur Ashe, não faltou jogo nem motivação para Agassi vencer de forma espetacular mais uma partida, ao marcar 6/4, 6/4, 3/6, 5/7 e 7/5. Foram 3h48 minutos de um verdadeiro espetáculo, com todos os ingredientes dos sucessos da Broadway, como drama, emoção e suspense.
Agassi não merecia perder. Mas Baghdatis não deixou por menos. O veterano norte-americano venceu com categoria os dois primeiros sets. No terceiro deixou escapar uma vantagem de 4 a 0, abrindo as portas para o cipriota, de apenas 21 anos, igualar o jogo. No 4 a 4 do 5º set, porém, Bagdatis sofreu com cãibras. Parecia liquidado, só que não se entregou e ainda conseguiu ameaçar a vitória de Agassi.
"Foi tudo difícil nesse jogo", admitiu Agassi. "Mas tudo isso faz parte de um sonho que estou vivendo há 21 anos. Essa torcida aqui em Nova York rejuvenesce meu espírito e ganho forças para seguir lutando."
O próximo capítulo será no sábado à tarde, quando Agassi enfrentará um tenista pouco conhecido, sem nada a perder, o alemão Benjamin Becker, que de famoso só tem as iniciais de outro compatriota BB (Boris Becker).
B. Becker como está sendo chamado é um destes tenistas do núcleo intermediário. Ocupa a 112ª. posição no ranking, entrou no US Open pela porta do qualifying e, de repente, pode fazer história como o homem que encerrou a carreira de Agassi.
"Fico feliz em saber que meu próximo adversário não será mesmo Boris Becker", ironizou Agassi. "Não conheço Benjamin, mas prefiro enfrentá-lo a ter Boris pela frente."
Na atmosfera nova-iorquina não será nada fácil para B. Becker dar a aposentadoria para Andre Agassi. O clima do estádio Arthur Ashe, em Flushing Meadows, é contagiante. Músicas do hit parade embalam os intervalos dos games e a torcida norte-americana fez até olá.
É uma festa que a cada apresentação de Agassi garante venda de todos os ingressos e altos índices de audiência na TV. Nesta última rodada, o US Open estabeleceu recorde de público, com 59,953 pagantes para as sessões diurna e noturna.
O sucesso de mídia e público não facilita em nada o caminho de Agassi. Os seus últimos passos em quadra têm sido doloridos. Depois de sua partida diante de Andrei Pavel entrou em crise de inflamação nas costas, sequer podia caminhar direito e passou horas no hospital.
Tomou injeção de cortisona. Se a crise voltar não há mais remédio. "A recuperação de um jogo para outro está difícil, mas vamos ver como meu corpo responde para a próxima partida."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278572/visualizar/
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