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Internacional
Quinta - 31 de Agosto de 2006 às 10:17

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A Anistia Internacional (AI) pediu em carta à Presidência rotativa da União Européia (UE) - ocupada pela Finlândia - que garanta que a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Finul) inclua um componente que permita investigar, divulgar e punir possíveis violações dos direitos humanos.

"A UE, com seu papel de liderança na Finul, ocupa um lugar privilegiado para enfrentar o risco" de uma deterioração dos direitos humanos no Líbano, disse a AI na carta, com data de ontem, mas divulgada hoje.

A organização ressaltou à UE a necessidade de investigar de maneira ampla e independente as violações destes direitos cometidas por todas as partes no conflito.

Para dar mais força a seu pedido, a AI pediu à UE que insista diante de secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, na necessidade de uma investigação deste tipo.

A Anistia também destacou a conveniência de julgar todos os crimes que violem a legislação internacional, independente de quem os tenha cometido.

"É essencial que se estabeleça a verdade, que as pessoas suspeitas de ter violado a lei internacional sejam levadas à Justiça e que as vítimas sejam indenizadas", acrescentou a organização em sua carta.

Os ministros de Exteriores de UE realizarão amanhã e no sábado em Lappeenranta, sudeste da Finlândia, sua reunião informal semestral, que estará centrada na situação no Oriente Médio após o conflito no Líbano, no programa nuclear iraniano e nas relações com a Rússia.

Durante a crise entre Israel e a milícia xiita do Hisbolá, a UE realizou um intenso trabalho diplomático, e se prepara agora para enviar até 7.000 militares para participar da Finul.





Fonte: EFE

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