Anistia pede que UE supervisione direitos humanos no Líbano
"A UE, com seu papel de liderança na Finul, ocupa um lugar privilegiado para enfrentar o risco" de uma deterioração dos direitos humanos no Líbano, disse a AI na carta, com data de ontem, mas divulgada hoje.
A organização ressaltou à UE a necessidade de investigar de maneira ampla e independente as violações destes direitos cometidas por todas as partes no conflito.
Para dar mais força a seu pedido, a AI pediu à UE que insista diante de secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, na necessidade de uma investigação deste tipo.
A Anistia também destacou a conveniência de julgar todos os crimes que violem a legislação internacional, independente de quem os tenha cometido.
"É essencial que se estabeleça a verdade, que as pessoas suspeitas de ter violado a lei internacional sejam levadas à Justiça e que as vítimas sejam indenizadas", acrescentou a organização em sua carta.
Os ministros de Exteriores de UE realizarão amanhã e no sábado em Lappeenranta, sudeste da Finlândia, sua reunião informal semestral, que estará centrada na situação no Oriente Médio após o conflito no Líbano, no programa nuclear iraniano e nas relações com a Rússia.
Durante a crise entre Israel e a milícia xiita do Hisbolá, a UE realizou um intenso trabalho diplomático, e se prepara agora para enviar até 7.000 militares para participar da Finul.

Comentários