Acordo veta música acusada de apologia à pedofilia
Para o Ministério Público, a música faz apologia à pedofilia, crime previsto no artigo 287 do Código Penal. Trechos da letra dizem: Eu estou adorando/ ver a minha menina/com algumas colegas/dela da escolinha e Teu sangue é igual ao meu/ teu nome fui eu quem deu/te conheço desde que nasceu/E por que não?
Com o acordo, não serão mais apreendidos os CDs e DVDs Acústico MTV Bandas Gaúchas e Se Sexo É o que Importa, só o Rock É sobre Amor. A ação, porém, será mantida contra a gravadora Sony BMG, que não foi à audiência e será intimada para decidir se adere ao combinado.
Em caso de descumprimento, a gravadora terá de pagar multa equivalente a 30% do valor da venda dos discos. A banda e o autor da letra, caso descumpram o acordo, também serão multados -30% da arrecadação da venda de ingressos para os espetáculos. Os valores serão destinados ao Fundo Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.
Em julho, 13 entidades ligadas à defesa dos direitos de crianças e adolescentes entregaram ao Ministério Público a representação contra a música, alegando que a letra é uma apologia ao incesto e à exploração sexual de crianças e adolescentes.
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