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Geração começa em setembro
O grupo Atiaia Energia está finalizando o primeiro projeto de geração de energia comercial no Estado. Até o final de setembro, a Pequena Central Hidroelétrica (PCH) Garganta da Jararaca, localizada entre os municípios de Campo Novo do Parecis e Nova Maringá, ao Noroeste de Cuiabá, estará em operação. Desde a última segunda-feira, dia 28, o grupo pernambucano iniciou o processo de enchimento do lago, que deverá ser concluído hoje. Cerca de R$ 120 milhões foram aplicados no projeto.
O potencial hídrico estadual despertou o interesse do grupo, que traçou como meta a conclusão, até o final deste ano, de um segundo projeto, a PCH Canoa Quebrada, em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá). O volume de investimentos do grupo no Estado soma R$ 224 milhões. Serão 57,3 MegaWatts (MW) de potência instalada e geração de 390 mil MW/h/ano.
Durante esta semana, a Garganta da Jararaca, sobre o rio do Sangue, afluente do rio Tapajós, esteve interditada para a conclusão do enchimento e formação do lago que deverá durar 83 horas.
A PCH vai gerar 29,3 MW de energia constante para o abastecimento dos municípios de São José do Rio Claro, Nova Maringá e Campo Novo do Parecis, por meio da concessionária local Rede Cemat. Atualmente as três cidades integram o sistema isolado (geração térmica), por meio de geração de energia a óleo diesel. As obras físicas tiveram início no ano passado.
De acordo com dados da Cemat, 9,4% dos consumidores são do sistema isolado em 36 municípios.
Já o empreendimento de Lucas do Rio Verde, sobre o rio Verde, terá a produção energética voltada para Eletrobrás, porque as obras receberam recursos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e há esta vinculação.
A assessoria do grupo informa que, antecedendo esta etapa, foram executadas diversas ações envolvendo aspectos de segurança e de controle ambiental para prevenir impactos ao meio ambiente e o resgate à cultura local. Foram realizados o Monitoramento e Resgate da Fauna, Monitoramento e Resgate da Ictiofauna, Monitoramento Hidrossedimentológico e Níveis de Água, Monitoramento Limnológico e Qualidade da Água, Recuperação de Áreas Degradadas, Limpeza da Área do Reservatório, Salvamento Arqueológico e Comunicação Social.
Durante o enchimento, equipes especializadas em meio ambiente, composta por biólogos, engenheiros florestais e sanitaristas estiveram presentes para eventuais atividades de salvamento de animais e monitoramento da qualidade da água do rio.
O GRUPO -- A Atiaia Energia iniciou investimentos na área de geração de energia por meio de PCHs a partir de 2003. O grupo tem como sócia a Koblitz Energias Renováveis, uma empresa que projeta e constrói sistemas de geração de energia há 31 anos através de fontes renováveis, tais como biomassa (bagaço de cana, resíduos de madeira, casca de arroz etc.), hidráulica (PCH), eólica e até mesmo pequenos sistemas com energia solar.
MATO GROSSO -- De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), operam no Estado 28 PCHs, que juntas possuem 215,54 mil kW de potência e são responsáveis por 12% da potência estadual, atualmente em 1,79 milhão/kW. Outras 14 estão em construção e vão incorporar a curto e médio prazos outros 243,53 mil kW. Já 33 projetos de PCHs foram outorgados entre os anos 1998 e 2004. Do total de outorgas, 76,65% da geração prevista virão de PCHs. Estes projetos devem acrescentar à capacidade estadual mais de 501,49 mil kW.
O potencial hídrico estadual despertou o interesse do grupo, que traçou como meta a conclusão, até o final deste ano, de um segundo projeto, a PCH Canoa Quebrada, em Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá). O volume de investimentos do grupo no Estado soma R$ 224 milhões. Serão 57,3 MegaWatts (MW) de potência instalada e geração de 390 mil MW/h/ano.
Durante esta semana, a Garganta da Jararaca, sobre o rio do Sangue, afluente do rio Tapajós, esteve interditada para a conclusão do enchimento e formação do lago que deverá durar 83 horas.
A PCH vai gerar 29,3 MW de energia constante para o abastecimento dos municípios de São José do Rio Claro, Nova Maringá e Campo Novo do Parecis, por meio da concessionária local Rede Cemat. Atualmente as três cidades integram o sistema isolado (geração térmica), por meio de geração de energia a óleo diesel. As obras físicas tiveram início no ano passado.
De acordo com dados da Cemat, 9,4% dos consumidores são do sistema isolado em 36 municípios.
Já o empreendimento de Lucas do Rio Verde, sobre o rio Verde, terá a produção energética voltada para Eletrobrás, porque as obras receberam recursos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e há esta vinculação.
A assessoria do grupo informa que, antecedendo esta etapa, foram executadas diversas ações envolvendo aspectos de segurança e de controle ambiental para prevenir impactos ao meio ambiente e o resgate à cultura local. Foram realizados o Monitoramento e Resgate da Fauna, Monitoramento e Resgate da Ictiofauna, Monitoramento Hidrossedimentológico e Níveis de Água, Monitoramento Limnológico e Qualidade da Água, Recuperação de Áreas Degradadas, Limpeza da Área do Reservatório, Salvamento Arqueológico e Comunicação Social.
Durante o enchimento, equipes especializadas em meio ambiente, composta por biólogos, engenheiros florestais e sanitaristas estiveram presentes para eventuais atividades de salvamento de animais e monitoramento da qualidade da água do rio.
O GRUPO -- A Atiaia Energia iniciou investimentos na área de geração de energia por meio de PCHs a partir de 2003. O grupo tem como sócia a Koblitz Energias Renováveis, uma empresa que projeta e constrói sistemas de geração de energia há 31 anos através de fontes renováveis, tais como biomassa (bagaço de cana, resíduos de madeira, casca de arroz etc.), hidráulica (PCH), eólica e até mesmo pequenos sistemas com energia solar.
MATO GROSSO -- De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), operam no Estado 28 PCHs, que juntas possuem 215,54 mil kW de potência e são responsáveis por 12% da potência estadual, atualmente em 1,79 milhão/kW. Outras 14 estão em construção e vão incorporar a curto e médio prazos outros 243,53 mil kW. Já 33 projetos de PCHs foram outorgados entre os anos 1998 e 2004. Do total de outorgas, 76,65% da geração prevista virão de PCHs. Estes projetos devem acrescentar à capacidade estadual mais de 501,49 mil kW.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/278829/visualizar/
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