Inadimplência das empresas cresceu em julho
Nos primeiros sete meses do ano houve crescimento de 12% na inadimplência das empresas na comparação com julho de 2005.
Os títulos protestados tiveram a maior participação na inadimplência das empresas, com peso de 40,5% no indicador. Em julho de 2005, esse peso era de 40,7%.
O segundo maior peso veio dos cheques sem fundos, que em julho deste ano foi de 40%. Em julho de 2005, a participação dos cheques havia sido de 39%.
De janeiro a julho, o valor médio das anotações dos títulos protestados atingiu R$ 1.384,93. Já o de cheques sem fundos atingiu R$ 1.241,53, enquanto que o valor médio das dívidas registradas com os bancos era de R$ 3,586,12.
Em relação aos primeiros sete meses de 2005, houve aumento de 3,1% no valor médio das dívidas com cheques sem fundos e de 10,1% no valor médio das dívidas com bancos.
Segundo avaliação dos técnicos da Serasa, o crescimento da inadimplência da pessoa jurídica na comparação entre 2006 e 2005 é conseqüência do aumento do crédito, dos juros elevados e da valorização do real, que resultou na queda da rentabilidade das empresas exportadoras, dificultando o cumprimento do fluxo de caixa.
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