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Internacional
Quarta - 30 de Agosto de 2006 às 09:48

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A economia norte-americana cresceu 2,9 por cento no segundo trimestre do ano, um ritmo acima do informado inicialmente mas abaixo do esperado pelo mercado, mostraram dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA nesta quarta-feira.

O aumento nos investimentos empresariais compensou a queda registrada na construção de moradias, informou o governo.

Analistas consultados pela Reuters esperavam um avanço de 3 por cento para o PIB no segundo trimestre, ante a taxa de expansão de 2,5 por cento inicialmente divulgada pelo governo em julho.

Ainda assim, excluindo o último trimestre do ano passado, que foi fortemente afetado pelos efeitos do furacão Katrina, a taxa de expansão do segundo trimestre de 2006 foi a menor registrada desde o quarto trimestre de 2004, quando a economia norte-americana cresceu 2,6 por cento.

O núcleo do índice de preços PCE — incluído no PIB e acompanhado de perto pelo Federal Reserve— foi revisado levemente para baixo, para um avanço de 2,8 por cento, ante 2,9 por cento inicialmente informado. A última vez que o governo registrou um avanço dessa magnitude no núcleo do PCE — que exclui os preços voláteis de alimentos e energia— foi no primeiro trimestre de 2001.

As empresas gastaram mais em plantas, fábricas e edificações do que originalmente imaginado no segundo trimestre. O aumento de 22,2 por cento nos investimentos fixos não-residenciais foi o maior já registrado desde o segundo trimestre de 1994.

Entretanto, os investimentos em infra-estrutura residencial caíram 9,8 por cento, um sinal da desaceleração no mercado imobiliário do país. A queda verificada nesses investimentos foi a maior apurada desde o segundo trimestre de 1995, quando essa medida de investimento recuou 12,2 por cento, informou o Departamento de Comércio.

O Federal Reserve tem contado com uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia para manter a inflação sob controle. Na ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do dia 8 de agosto, divulgada na terça-feira, os integrantes do grupo mostraram estar preocupados com o aumento dos preços, mas pacientes em relação à necessidade de novas elevações da taxa de juro.

Na reunião do dia 8 de agosto o Fed interrompeu um ciclo de dois anos de elevações da taxa de juro, quando decidiu mantê-la em 5,25 por cento.





Fonte: Reuters

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