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Cidades/Geral
Terça - 29 de Agosto de 2006 às 18:55

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Negado pedido de liberdade provisória ao policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves (37). Ele é acusado de atirar contra várias pessoas que estavam em uma lanchonete, no dia 14 de abril, em Sinop. A decisão é do juiz João Manoel Pereira Guerra, da 1ª Vara Criminal.

De acordo com a decisão, o policial demonstrou "frieza e insensibilidade ao efetuar vários disparos em direção a um estabelecimento onde dezenas de jovens encontravam-se reunidos".

O juiz diz que é lamentável ter que decidir sobre a liberdade de um funcionário público federal, patrulheiro da Polícia Federal, a quem caberia, em tese, a preservação da ordem pública. "A prisão do acusado ainda faz-se necessária como garantia da ordem pública, em razão da gravidade do delito".

O caso

Carlos Roberto Gonçalves estava em uma lanchonete quando começou a discutir com um homem. Horas depois, ele retornou ao local e efetuou vários disparos contra as pessoas que estavam no local.

Adriano Ferreira Viana foi atingido com um tiro nas nádegas. Adriana Alessandra da Silva levou um tiro na perna esquerda e Adriana Esser (23), que foi atingida por uma bala na região do abdômem, e ficou paraplégica.

O policial foi rendido e agredido pelas pessoas que estavam no bar. Atingido com golpes na cabeça e na região do pescoço, Carlos sofreu traumatismo craniano e foi levado para o hospital.

A assessoria da PRF informou ao RMT Online que o policial estava destacado no posto de Sorriso, porém estava de folga no hora do incidente. Ele ingressou na PRF no dia 12 de dezembro de 2005.





Fonte: RMT Online

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