Justiça nega liberdade provisória a ex-policial acusado de tentativa de homicídio
De acordo com a decisão, o policial demonstrou "frieza e insensibilidade ao efetuar vários disparos em direção a um estabelecimento onde dezenas de jovens encontravam-se reunidos".
O juiz diz que é lamentável ter que decidir sobre a liberdade de um funcionário público federal, patrulheiro da Polícia Federal, a quem caberia, em tese, a preservação da ordem pública. "A prisão do acusado ainda faz-se necessária como garantia da ordem pública, em razão da gravidade do delito".
O caso
Carlos Roberto Gonçalves estava em uma lanchonete quando começou a discutir com um homem. Horas depois, ele retornou ao local e efetuou vários disparos contra as pessoas que estavam no local.
Adriano Ferreira Viana foi atingido com um tiro nas nádegas. Adriana Alessandra da Silva levou um tiro na perna esquerda e Adriana Esser (23), que foi atingida por uma bala na região do abdômem, e ficou paraplégica.
O policial foi rendido e agredido pelas pessoas que estavam no bar. Atingido com golpes na cabeça e na região do pescoço, Carlos sofreu traumatismo craniano e foi levado para o hospital.
A assessoria da PRF informou ao RMT Online que o policial estava destacado no posto de Sorriso, porém estava de folga no hora do incidente. Ele ingressou na PRF no dia 12 de dezembro de 2005.
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