Assassino de paramilitar pede comitê humanitário na Colômbia
Segundo o alto comissionado para a Paz Luis Carlos Restrepo, o assassino exigiu a presença desse comitê, além do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e de autoridades judiciais.
O assassino, Jesús Ignacio Roldán, "está disposto a entregar o cadáver" de Castaño, afirmou Restrepo.
Roldán assumiu há quatro dias a responsabilidade pelo assassinato de Carlos Castaño, cujo paradeiro era desconhecido desde abril de 2004, quando desapareceu após um suposto ataque de rivais no noroeste do país.
Castanho, que durante anos exerceu sozinho o comando político e militar das AUC, estava afastado da direção da organização, que compartilhava com Salvatore Mancuso e seu irmão Vicente Castaño, considerado como o mandante do assassinato.
Restrepo disse que Roldán se ofereceu para revelar a verdade sobre o assassinato, "e entregar o cadáver de Carlos Castaño".
"Quero contar ao país a verdade sobre a morte de Carlos Castaño.
Me declaro responsável", disse Roldán, em uma breve declaração no último dia 25.
Restrepo confirmou que Vicente Castaño, que está foragido, solicitou há uma semana "uma reunião com o Governo", que já foi autorizada pelo presidente Álvaro Uribe.
"Mas até o momento, nada foi concretizado", disse Restrepo.
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