Pagamento suspenso por falta de recadastramento do INSS pode ser recuperado
Para a Federação dos Aposentados de Mato Grosso, o motivo da suspensão de aproximadamente sete mil benefícios foi a falta de informação. O presidente da Federação, Raul Soares dos Reis, afirmou que as prefeituras e o governo do Estado deveriam dar mais atenção para o recadastramento. "Foi muito mal divulgado. O INSS se esforçou, só que nesse Brasil que é tão grande, quando acontece um censo como esse, não é só a Previdência Social que teria que desenvolver o censo. As prefeituras tinham que se envolver de corpo e alma, os governos dos estados, através das escolas. Precisava de vários órgãos estaduais e municipais", disse Raul Soares.
O objetivo do recadastramento é descobrir e eliminar as fraudes da previdência. Por isso o INSS convocou 90 mil aposentados e pensionistas só em Mato Grosso. São cadastros que apresentam algum tipo de problema como CPF ou endereço incorreto.
"A intenção do censo é principalmente checar todos os dados cadastrais desses segurados que apresentavam inconsistências, e também a verificação de pagamentos de benefícios de forma indevida", disse Lucy Rosa, gerente do INSS em Mato Grosso.
"Ainda dá tempo de fazer o cadastramento. Mas o beneficiário precisa prestar atenção para não errar o caminho. Muitas muitas pessoas têm procurado a Agência do INSS na hora da atualização, o que está errado. O correto é fazer o serviço na agência bancária onde chega o dinheiro e ter em mãos alguns documentos indispensáveis. O CPF é um deles", completou.
Outro documento recomendado pelo INSS é o de identificação. O aposentado ou pensionista deve levar a identidade, a carteira de trabalho ou de motorista. Para não perder a viagem, um comprovante de residência e o número de inscrição no INSS também devem se levados à agência bancária.
"Quem ficou sem receber deve procurar com urgência a agência bancária onde ele recebe o benefício, apresentar os documentos e fazer o recadastramento. Fazendo o recadastramento, em 10 dias o pagamento será liberado", explica Lucy Rosa.
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