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Polícia Brasil
Terça - 29 de Agosto de 2006 às 08:17

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A Polícia Civil acredita que a dupla que furtava equipamentos de informática e eletrônicos de residências e escritórios em Campo Grande agia com a colaboração de mais duas pessoas.

Os materiais furtados por Uilson Neli de Souza, vulgo “Mosquito” e Cícero Martim de Morais, presos na quinta-feira, 24, eram revendidos por estes supostos comparsas em Cuiabá, para onde eles tentavam embarcar quando foram flagrados no Aeroporto Internacional de Campo Grande com parte dos seis notebooks, três impressoras, jóias, aparelho de som veicular, seis aparelhos de celular e com R$ 2 mil e US$ 13. Outra parte foi encontrada em um hotel da periferia de Campo Grande onde eles hospedavam-se.

A dupla costumava invadir os imóveis pelos fundos, desarmando os alarmes. Nas ações, eles levavam apenas os melhores equipamentos disponíveis e jóias com maior quantidade de ouro. Morais e Souza sempre se apresentavam bem vestidos e em bons veículos, de acordo com o depoimento de vítimas.

Quando começaram a agir na Capital, eles utilizam um Pálio para fazer o translado do material, mas por medo de serem descobertos, passaram a usar o Gol de placa KBB-9526 de Cuiabá (MT), que ficava no estacionamento do Aeroporto sempre que viajavam para a capital do Mato Grosso.

A Polícia Civil levou três meses para concluir as investigações e prender os acusados, através de ações coordenadas entre o Serviço de Inteligência e a equipe do 3ªDP (Distrito Policial). Foram identificados mais de 30 boletins de ocorrência com o mesmo modo de ação para os furtos – horários, tipo de arrombamento, objetos selecionados e datas.

Os investigadores chegaram à dupla após uma ligação telefônica para uma das vítimas, quando se identificou o número de Cícero de Morais. A partir daí, foram localizadas viagens de avião e variação da bagagem – eles chegavam a Campo Grande com cerca de 4 quilos, e voltavam para Cuiabá com volumes superiores a 80. Eles sempre pagavam a passagem em dinheiro, o que dificultava a identificação.

Souza é técnico em informática e Morais comerciante. Ambos estão detidos no 3ºDP e as investigações continuam para tentar identificar os demais integrantes da quadrilha.





Fonte: 24HorasNews

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