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Internacional
Terça - 29 de Agosto de 2006 às 07:41

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Os Estados Unidos precisam de um acesso maior a informações sobre os passageiros a bordo de vôos transatlânticos, mas a Europa está controlando essa informação, escreveu o secretário de Segurança Interna dos EUA, Michael Chertoff, no jornal Washington Post desta terça-feira.

Chertoff disse que, apesar da cooperação estreita dos parceiros europeus na luta contra o terrorismo, eles têm "as mãos atadas" em sua capacidade de usar recursos disponíveis para identificar e interromper ameaças.

O secretário deseja que autoridades antiterroristas tenham acesso a informações detalhadas, colhidas rotineiramente por empresas aéreas e agências quando os viajantes marcam vôos.

"Se aprendemos alguma coisa com o 11 de setembro de 2001, foi que precisamos melhorar em ligar os pontos das informações relacionadas ao terrorismo", escreveu Chertoff em um artigo opinativo.

"Depois de 11 de setembro, utilizamos cartões de crédito e registros telefônicos para identificar pessoas ligadas aos sequestradores. Mas não seria melhor identificar tais ligações antes de o sequestrador subir no avião?", indagou Chertoff.

O Departamento de Segurança Interna já examina listas de passageiros, mas Chertoff argumentou que mais informações, como itinerários de viagem e detalhes de pagamento, poderiam ajudar na identificação de suspeitos de terrorismo antes de eles entrarem nos aviões.

O principal tribunal da União Européia (UE) derrubou, em maio, um acordo com Washington que permitia que as empresas aéreas fornecessem nome, endereço, detalhes de pagamento e número de telefone para autoridades dos EUA.

Autoridades da UE estão trabalhando no esboço de uma nova lei antes do prazo de 30 de setembro, estabelecido pelo tribunal para expiração do acordo.





Fonte: Reuters

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