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Policia MT
Segunda - 18 de Fevereiro de 2013 às 12:17

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A Polícia Civil de Tapurah (200 km de Sinop) prendeu, no sábado (16), um dos suspeitos de assassinar o casal de fazendeiros Cristiano Wites dos Santos, 69 anos, e Marcianaita Salete Rampi, 45 anos. P.G. (idade não confirmada) estava no Distrito de Analândia do Norte, em Marcelândia. O crime ocorreu em janeiro de 2011, na fazenda Espora de Prata, de propriedade do casal, entre Lucas do Rio Verde e Tapurah. Um segundo suspeito ainda está sendo procurado.
 
Segundo informações policiais, em depoimento, P.G. confessou o crime e disse que está arrependido. "Com a oitiva, a Justiça terá maior clareza para julgar o fato, uma vez que ficou esclarecida a motivação do crime e a participação de cada acusado", disse o delegado local, Luiz Henrique de Oliveira.
 
O acusado contou que, na época, trabalhava em uma fazenda vizinha a do casal e que o crime foi motivado por um desentendimento com as vítimas, que não teriam pago R$ 5 mil por serviços prestados pelo suspeito. Depois de falar para um colega de trabalho, os dois planejaram os assassinatos. Para a polícia, o suspeito disse que foi induzido pelo comparsa foragido, que teria comandado a ação.
 
Conforme o depoimento, os dois surpreenderam as vítimas na varanda da fazenda, cada um portava uma espingarda, calibres 20 e 36. O suspeito foragido teria dado o primeiro disparo contra Cristiano, sem chance de defesa. Já P.G. atirou em Marcianita, que estava em pé ao lado do marido. Ela caiu no chão ainda com vida, porém o suspeito procurado encostou a arma na cabeça da vítima e efetuou outro disparo. O crânio e a face ficaram desfigurados.
 
P.G. foi encaminhado para o presídio Osvaldo Florentino Leite, o "Ferrugem", em Sinop. "Conseguimos concluir metade do trabalho. Infelizmente ainda não descobrimos o paradeiro do segundo suspeito, mas as diligências continuam. Estamos agora divulgando a fotografia e o nome do indiciado. Contra ele existe mandado de prisão preventiva", explicou o delegado.
 
As penas dos dois acusados, se somadas, podem variar de 24 a 60 anos de prisão. A prisão contou com o apoio das polícias de Lucas do Rio Verde e Marcelândia.





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