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Em agosto violência bate o recorde
Pelo menos no quesito violência, não falta quase nada para Cuiabá ficar muito semelhante à Catalão, cidadezinha do interior goiano outrora celebrizada por matar um, hoje, e deixar outro amarrado para matar amanhã. No último final de semana, por exemplo, foi registrado o número recorde de seis execuções na grande Cuiabá, incluindo um caso de latrocínio (roubo seguido de morte).
Se for tomado como base o corrente mês, em apenas 28 dias a Polícia registrou nada menos que 33 assassinatos, numa média assustadora de mais de uma execução por dia, um índice muito preocupante porque o mês ainda nem terminou. A maior parte dos assassinatos, segundo a Polícia, tem como justificativa os conhecidos acertos de contas.
“Temos 33 homicídios, sem contar o aparecimento de duas ossadas humanas, que se fossem somadas, totalizariam 35 casos. O número (de assassinatos) é elevado, mas temos uma média de 90% de casos já esclarecidos”, observou a chefe de operações, policial civil Aparecida Behmer.
O último crime deste fim de semana ocorreu ontem de madrugada, na rua Alves de Oliveira, no bairro da Manga. Um ex-presidiário, conhecido como “Passarinho”, foi assassinado com três tiros que o atingiram nas costas. Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informaram que as investigações estão em ritmo lento porque até agora não apareceu nenhuma testemunha do assassinato.
“Moradores das proximidades se limitaram a informar que ouviram os disparos, mas não souberam dizer quantas pessoas participaram do assassinato”, explicou um policial que participa das investigações. A princípio, o crime seria um acerto de contas.
Ao lado do corpo, os policiais apreenderam uma sacola com três peças de roupa e um pacote com cebolinha. Passarinho tinha uma faca escondida na cintura. “Esse rapaz possui várias passagens por roubo em Várzea Grande. Ele era conhecido como Passarinho e, como sempre o tratavam pelo apelido, nunca nos preocupamos em saber o seu verdadeiro nome”, explicou um policial plantonista.
Ainda na madrugada de ontem, o adolescente Alan Luiz de Souza, de 16 anos, foi executado com três tiros na praça do Popeye, no bairro Tijucal. Testemunhas relataram que Alan caminhava pela avenida do Espigão quando um veículo Fiesta branco, ocupado por dois homens, passou por ele, mas tão próximo que o atingiu com o retrovisor e o derrubou no chão.
Nem bem o garoto se levantou e já o passageiro do Fiesta desceu do carro e foi logo atirando em sua direção. Os disparos acertaram Alan na cabeça e no tórax. “Não houve discussão alguma. O criminoso desceu do carro e atirou sem dizer nada”, explicou o delegado Hamilton César de Camargo, responsável pelas investigações.
Anteontem de manhã, Joanilson Batista Arruda, de 21 anos, morreu no Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG). Horas antes, ele fora atingido por um tiro no abdômen durante um tiroteio ocorrido próximo de sua casa, no Jardim Itororó, em Várzea Grande.
Policiais da DHPP informaram que possuem poucas informações a respeito do assassinato. “Quando fazemos a liberação nos Prontos Socorros, temos poucos detalhes, no início, mas depois, com certeza, chegaremos aos criminosos”, explicou um policial.
Se for tomado como base o corrente mês, em apenas 28 dias a Polícia registrou nada menos que 33 assassinatos, numa média assustadora de mais de uma execução por dia, um índice muito preocupante porque o mês ainda nem terminou. A maior parte dos assassinatos, segundo a Polícia, tem como justificativa os conhecidos acertos de contas.
“Temos 33 homicídios, sem contar o aparecimento de duas ossadas humanas, que se fossem somadas, totalizariam 35 casos. O número (de assassinatos) é elevado, mas temos uma média de 90% de casos já esclarecidos”, observou a chefe de operações, policial civil Aparecida Behmer.
O último crime deste fim de semana ocorreu ontem de madrugada, na rua Alves de Oliveira, no bairro da Manga. Um ex-presidiário, conhecido como “Passarinho”, foi assassinado com três tiros que o atingiram nas costas. Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informaram que as investigações estão em ritmo lento porque até agora não apareceu nenhuma testemunha do assassinato.
“Moradores das proximidades se limitaram a informar que ouviram os disparos, mas não souberam dizer quantas pessoas participaram do assassinato”, explicou um policial que participa das investigações. A princípio, o crime seria um acerto de contas.
Ao lado do corpo, os policiais apreenderam uma sacola com três peças de roupa e um pacote com cebolinha. Passarinho tinha uma faca escondida na cintura. “Esse rapaz possui várias passagens por roubo em Várzea Grande. Ele era conhecido como Passarinho e, como sempre o tratavam pelo apelido, nunca nos preocupamos em saber o seu verdadeiro nome”, explicou um policial plantonista.
Ainda na madrugada de ontem, o adolescente Alan Luiz de Souza, de 16 anos, foi executado com três tiros na praça do Popeye, no bairro Tijucal. Testemunhas relataram que Alan caminhava pela avenida do Espigão quando um veículo Fiesta branco, ocupado por dois homens, passou por ele, mas tão próximo que o atingiu com o retrovisor e o derrubou no chão.
Nem bem o garoto se levantou e já o passageiro do Fiesta desceu do carro e foi logo atirando em sua direção. Os disparos acertaram Alan na cabeça e no tórax. “Não houve discussão alguma. O criminoso desceu do carro e atirou sem dizer nada”, explicou o delegado Hamilton César de Camargo, responsável pelas investigações.
Anteontem de manhã, Joanilson Batista Arruda, de 21 anos, morreu no Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG). Horas antes, ele fora atingido por um tiro no abdômen durante um tiroteio ocorrido próximo de sua casa, no Jardim Itororó, em Várzea Grande.
Policiais da DHPP informaram que possuem poucas informações a respeito do assassinato. “Quando fazemos a liberação nos Prontos Socorros, temos poucos detalhes, no início, mas depois, com certeza, chegaremos aos criminosos”, explicou um policial.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/279501/visualizar/
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