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Internacional
Terça - 29 de Agosto de 2006 às 01:17

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Promotores do Colorado não vão acusar o professor John Mark Karr pelo assassinato da garota de seis anos JonBenet Ramsey depois que exames mostraram que o DNA dele não combina com o DNA encontrado nas roupas íntimas dela, noticiaram duas TV locais na segunda-feira. A KUSA-TV, de Denver, citou fontes anônimas próximas à investigação na matéria, divulgada horas antes de Karr, 41, aparecer pela primeira vez na corte do Colorado.

Uma porta-voz do escritório de advocacia do distrito de Boulder não pôde ser imediatamente encontrado para comentar. Em meio ao ceticismo sobre as afirmações de Karr de que ele estava com ela no momento da morte, especialistas legais disseram que seria difícil levar o caso ao tribunal sem a combinação de DNA.

Os promotores não divulgaram nenhuma de suas evidências contra Karr, que depois de sua prisão na Tailândia declarou seu amor pela garota e disse que estava com ela quando ela morreu por "acidente". De acordo com as leis do Colorado, acusações formais devem ser feitas dentro de 72 horas da aparição inicial do réu na corte.

O DNA encontrado nas roupas da garota foi identificado como pertencente a um homem branco, mas nunca foi igualado a um suspeito do assassinato, que por 10 anos confundiu a polícia. Os pais de JonBenet, que segundo as autoridades chegaram a estar sob suspeita da morte da filha, também foram excluídos de relação com o DNA. A mãe dela morreu de câncer em junho deste ano.

Outra evidência na cena do crime é uma marca de pé encontrada perto do corpo de JonBenet no porão de sua casa e a marca de uma palma de mão em uma porta próxima. O pai de JonBenet, John Ramsey, encontrou o corpo da garota no porão no dia 26 de dezembro de 1996, cerca de sete horas depois que a mãe dela achou uma carta bizarra dizendo que a garota tinha sido sequestrada e exigindo um resgate de 118 mil dólares.

JonBenet foi estrangulada até a morte com um garrote feito com coisas achadas na casa, seu crânio foi fraturado e a boca estava amordaçada com fita crepe. Havia sinais de violência sexual. Membros da família de Karr insistem que ele estava fora do Estado na época do assassinato de JonBenet e não poderia estar envolvido no crime.




Fonte: Reuters

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