Agosto já é o mês mais violento de 2006 na Grande Cuiabá

A região da grande Cuiabá teve um dos finais de semanas mais violentos do ano. No total seis pessoas foram assassinadas entre sexta-feira (25) e domingo (27), além de uma ossada humana ter sido encontrada num matagal na cidade de Várzea Grande.

Com isso o mês de agosto, antes mesmo de acabar, já é o mais violento de 2006, já que 33 homicídios foram registrados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) até o final da tarde dessa segunda-feira (28). Até então julho e fevereiro eram os mais violentos, ambos com 29 mortes.

Cuiabá – Os homicídios na capital iniciaram no início da noite de sexta-feira (25) quando o diretor do Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa, o economista Pedro Martins D´Ornellas Neto, de 57 anos, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). De acordo com informações levantadas pelos investigadores da DHPP, um casal de irmãos e dois adolescentes executaram o economista com mais de 10 facadas para roubá-lo. Os quatro foram presos em flagrante minutos depois do crime, que foi realizado no bairro Recanto dos Pássaros.

Na madrugada de domingo (27) Gilson Benedito de Lara, de 48 anos, foi assassinado a golpes de faca no fundo do quintal da sua casa no bairro Getúlio Vargas - região da Morada da Serra - depois de beber com um amigo, que o matou depois de uma briga e depois fugiu. A outra morte também aconteceu na periferia de Cuiabá, no bairro Tijucal, onde o adolescente Alan Luis de Souza, de 16 anos, foi morto com três tiros no rosto. O crime foi na noite de domingo e o motivo teria sido uma briga com três rapazes que estavam num veículo Fiesta, que o acusaram de ter quebrado o retrovisor do carro e por isso o mataram.

Várzea Grande – Rogério Mota de Oliveira, de 24 anos, estava em frente ao Bar Esquinão, no bairro Jardim das Oliveiras, quando dois homens chegaram numa moto.

Um deles sacou uma arma e o matou com três tiros, depois eles fugiram e não foram localizados pela polícia. No bairro Jardim Itororó, Jonilson Batista de Arruda, de 22 anos, foi assassinado por volta das 5h de domingo em frente sua casa. Ele estava chegando de uma festa e nem mesmo entrou no local já foi morto com três tiros. Na noite de domingo, um rapaz conhecido apenas como “Passarinho”, foi morto a tiros no bairro da Manga. Ele ainda não foi identificado e a polícia não tem suspeitas de que possa tê-lo matado.