Grã-Bretanha pede extradição de suspeito de plano de atentado
"Sim, eles pediram a extradição dele e a questão está sendo avaliada", disse Tasnim Aslam, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Paquistão, referindo-se ao acusado Rashid Rauf.
Um porta-voz da embaixada britânica confirmou que um pedido pela extradição de Rauf, que tem dupla cidadania, havia sido apresentado, mas que esse pedido tinha relação com um caso de assassinato.
O porta-voz, Aiden Liddle, citou as notícias de que Rauf havia deixado a Grã-Bretanha e viajado para o território paquistanês, em 2002, depois do assassinato, em solo britânico, de um tio dele.
"Pedimos a extradição com base nessa investigação", afirmou Liddle.
Um porta-voz do Ministério do Interior do país europeu recusou-se a fazer comentários sobre se o pedido de extradição tinha ou não ligação com o suposto plano de atentado.
No dia 10 de agosto, a polícia britânica disse ter desbaratado um plano envolvendo a realização de atentados suicidas em aviões que se dirigiam para os EUA. Mais de 20 pessoas estavam sendo questionadas então devido a essas investigações.
Mais tarde, o Paquistão afirmou ter prendido, com base no plano de atentado, sete pessoas, entre as quais dois muçulmanos britânicos de origem paquistanesa, um deles identificado como Rauf. Segundo as autoridades paquistanesas, Rauf, detido pouco depois do dia 10 de agosto, mantinha contatos com um membro da Al Qaeda no Afeganistão e era uma das figuras centrais do plano.
Rauf é o único suspeito cuja identidade foi divulgada pelo Paquistão.
Aslam afirmou que Rauf havia sido detido na cidade de Rawalpindi.
As informações obtidas durante o interrogatório dele estão sendo compartilhadas com a Grã-Bretanha por meio dos canais apropriados, disse a porta-voz.
"Estamos investigando o envolvimento dele com atividades terroristas em três áreas: suas ligações com a Al Qaeda, ameaças contra a Grã-Bretanha e ameaças contra o Paquistão", disse Aslam.
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