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Esportes
Segunda - 28 de Agosto de 2006 às 10:39

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A Juventus espera que a federação italiana de futebol recoloque a equipe na primeira divisão sem a necessidade de intervenção de uma corte civil, afirmou o presidente do clube nesta segunda-feira.

O Tribunal Regional Administrativo de Lazio deve avaliar na sexta-feira um recurso da Juventus, que tenta reverter seu rebaixamento à segunda divisão por fraude esportiva após participação num esquema de manipulação de resultados.

O recurso diante do tribunal civil pode causar um novo atraso no início da temporada italiana, que já foi adiada em duas semana para 9 de setembro.

"Nossos advogados estão conversando com os advogados da Federação Italiana de Futebol (FIGC). Entre agora e sexta-feira tudo é possível", disse o presidente da Juventus, Giovanni Cobolli Gigli, ao jornal Gazzetta dello Sport desta segunda-feira.

A decisão da Juventus de recorrer à Justiça comum foi tomada após a tentativa frustrada de voltar à Série A através da corte de conciliação do Comitê Olímpico Italiano, que é a última instância na Justiça desportiva do país.

Porém a FIGC avisou que vai impor novas punições ao clube de Turim se eles levarem o caso para a corte civil.

Em julho, um tribunal desportivo cassou os dois últimos títulos italianos da Juventus e mandou o clube para a segunda divisão, onde começará com 17 pontos negativos.

A Juventus alega que sua punição é muito rígida. Os outros três clubes envolvidos no escândalo — Milan, Fiorentina e Lazio — se mantiveram na Série A, mas com redução de pontos.

"Sabemos que merecemos algum tipo de punição. O problema sempre foi a natureza desapropriada da nossa punição em relação com a dos outros clubes", disse Cobolli Gigli.

O dirigente também negou as reportagens da imprensa italiana segundo as quais a Juventus estaria planejando processar a FIGC em 130 milhões de euros se a equipe não for recolocada na Série A.





Fonte: Terra

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