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Mulheres e adolescentes estão em risco
O perfil das pessoas com Aids está mudando e a relação sexual continua sendo o principal meio de propagação do vírus. Mulheres e adolescentes têm sido motivos de preocupação para a Secretaria de Estado de Saúde (SES). Em 1995, a cada três homens infectados, havia uma mulher. Hoje, a proporção é a mesma e a Aids é a segunda principal causa de morte entre adolescentes. A técnica da Vigilância Epidemiológica DST/Aids, Solanyara Maria da Silva, explica que, na década de 80, quando surgiu a doença, os mais afetados eram homossexuais com alta escolaridade.
Atualmente, dados de Mato Grosso mostram que 66% dos casos são detectados entre heterossexuais. E 56% dos diagnósticos são de pessoas com escolaridade inferior a sete anos. "O perfil é de baixa escolaridade e pouca oportunidade de emprego. A faixa etária mais afetada é de 20 a 34 anos". Solanyara afirma que a maioria das mulheres contaminadas contraíram o vírus do marido. Ao todo são 606 casos. As explicações são a submissão dentro do relacionamento e o mito do casamento monogâmico e eterno. "Muitas mulheres têm medo de exigir que o marido use camisinha e ele pense que está sendo traído".
As mulheres também preocupam em razão da gravidez, que pode ocasiona a contaminação vertical, devido a falta de pré-natal. Do total de mulheres grávidas hoje no Estado, 18% são adolescentes. O quadro reflete as consequências do início precoce da vida sexual. A gerente de Planejamento e Monitoramento do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Helena destaca que pesquisas nacionais mostram que os adolescentes brasileiros têm mantido relações cada vez mais cedo.
"Quando eles têm vida sexual esporádica, não abrem mão do preservativo. Mas quando ocorre o compromisso, o sentimento, os adolescentes relaxam no uso da camisinha. Esse é o problema", explica Maria Helena.
O uso de drogas e bebidas alcoólicas também são fatores que interferem no uso da camisinha, afirma Maria Helena. "Em Mato Grosso não há muito uso de drogas injetáveis. O problema das drogas e da bebida alcoólica é que deixam as pessoas mais audaciosas em relação ao risco". (RF)
Atualmente, dados de Mato Grosso mostram que 66% dos casos são detectados entre heterossexuais. E 56% dos diagnósticos são de pessoas com escolaridade inferior a sete anos. "O perfil é de baixa escolaridade e pouca oportunidade de emprego. A faixa etária mais afetada é de 20 a 34 anos". Solanyara afirma que a maioria das mulheres contaminadas contraíram o vírus do marido. Ao todo são 606 casos. As explicações são a submissão dentro do relacionamento e o mito do casamento monogâmico e eterno. "Muitas mulheres têm medo de exigir que o marido use camisinha e ele pense que está sendo traído".
As mulheres também preocupam em razão da gravidez, que pode ocasiona a contaminação vertical, devido a falta de pré-natal. Do total de mulheres grávidas hoje no Estado, 18% são adolescentes. O quadro reflete as consequências do início precoce da vida sexual. A gerente de Planejamento e Monitoramento do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Helena destaca que pesquisas nacionais mostram que os adolescentes brasileiros têm mantido relações cada vez mais cedo.
"Quando eles têm vida sexual esporádica, não abrem mão do preservativo. Mas quando ocorre o compromisso, o sentimento, os adolescentes relaxam no uso da camisinha. Esse é o problema", explica Maria Helena.
O uso de drogas e bebidas alcoólicas também são fatores que interferem no uso da camisinha, afirma Maria Helena. "Em Mato Grosso não há muito uso de drogas injetáveis. O problema das drogas e da bebida alcoólica é que deixam as pessoas mais audaciosas em relação ao risco". (RF)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/279776/visualizar/
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