Repórter News - reporternews.com.br
Setor energético teme novo apagão até 2010
Pesquisa realizada pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que, apesar das recentes mudanças promovidas na área elétrica, cerca de 60% das entidades do setor acreditam que o Brasil corre sério risco de sofrer nova crise de desabastecimento até 2010.
Enquanto o consumo de energia chegou à casa de R$ 1,8 trilhão em 2005 e deverá atingir R$ 2,745 trilhões em 2015, a maioria dos entrevistados acredita que a demora na concessão de licença ambiental para novas usinas geradoras de energia irá atrapalhar a ampliação da capacidade instalada no País.
De acordo com o levantamento, ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso, 42% dos entrevistados acredita que a questão ambiental é o maior entrave ao setor energético e, além de dificultar a ampliação da produção e oferta, deverá elevar os custos do setor. A maioria defende uma legislação mais pragmática, que não afete o andamento das obras.
Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 23 usinas licitadas desde 2002, com capacidade produtiva de 5.157 megawatts, nem começaram as obras devido a problemas com a licitação ambiental. Doze delas aguardam a obtenção de licença prévia e cinco dependem de licença para instalação. Todas as 13 usinas atualmente em construção iniciaram obras há pelo menos cinco anos, afirma a Aneel.
A pesar dos temores, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, acredita que o País está livre de racionamento até 2010. "Pela primeira vez na história, as distribuidoras estão com 100% da energia contratada para atender seus mercados", avalia.
Mas, para o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luiz Gonzaga Bertelli, essa estabilidade está sustentada nas recentes chuvas, que ajudaram a recompor os resevatórios, à exceção do Sul, e ao fraco crescimento da economia:
"Teremos tranqüilidade até 2009 se a economia continuar crescendo 3% ao ano", afirma.
Enquanto o consumo de energia chegou à casa de R$ 1,8 trilhão em 2005 e deverá atingir R$ 2,745 trilhões em 2015, a maioria dos entrevistados acredita que a demora na concessão de licença ambiental para novas usinas geradoras de energia irá atrapalhar a ampliação da capacidade instalada no País.
De acordo com o levantamento, ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso, 42% dos entrevistados acredita que a questão ambiental é o maior entrave ao setor energético e, além de dificultar a ampliação da produção e oferta, deverá elevar os custos do setor. A maioria defende uma legislação mais pragmática, que não afete o andamento das obras.
Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 23 usinas licitadas desde 2002, com capacidade produtiva de 5.157 megawatts, nem começaram as obras devido a problemas com a licitação ambiental. Doze delas aguardam a obtenção de licença prévia e cinco dependem de licença para instalação. Todas as 13 usinas atualmente em construção iniciaram obras há pelo menos cinco anos, afirma a Aneel.
A pesar dos temores, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, acredita que o País está livre de racionamento até 2010. "Pela primeira vez na história, as distribuidoras estão com 100% da energia contratada para atender seus mercados", avalia.
Mas, para o diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luiz Gonzaga Bertelli, essa estabilidade está sustentada nas recentes chuvas, que ajudaram a recompor os resevatórios, à exceção do Sul, e ao fraco crescimento da economia:
"Teremos tranqüilidade até 2009 se a economia continuar crescendo 3% ao ano", afirma.
Fonte:
Invertia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/279795/visualizar/
Comentários