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Internacional
Segunda - 28 de Agosto de 2006 às 05:09

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A Coréia do Norte está vendendo seus mísseis em peças desmontadas e despachadas por via aérea com a ajuda de empresas russa, com o Irã como um de seus destinos, afirma um grupo de analistas norte-americanos em relatório citado hoje pela imprensa de Seul.

A pesquisa do Centro de Estudos sobre não-proliferação (CNS, sigla em inglês) ressalta que a Coréia do Norte mudou sua estratégia para distribuir seus mísseis entre seus clientes, preferindo a via aérea à marítima, habitual até então, o que dificulta a interceptação desse armamento ilegal.

O relatório, citado pela agência de notícias "Yonhap", diz que o Ocidente intensificou os controles sobre o transporte ilegal de armas pelo mar.

O CNS acrescenta que a conseqüência direta foi a mudança de estratégia da Coréia do Norte para enviar seu mísseis por ar e, para isso, conta em algumas ocasiões com a ajuda de empresas da Rússia, junto com a China, único país que ainda conserva estreitas relações com Pyongyang.

"Em determinadas ocasiões, (o envio dos componentes dos mísseis) foi efetuado com a assistência do setor privado russo, pondo em questão a capacidade e a vontade do Governo da Rússia de controlar a proliferação dos mísseis norte-coreanos", assegura o relatório.

O CNS, com sede na Califórnia (EUA), destaca que os principais clientes dos componentes de mísseis e de equipamentos de produção deste tipo de armas são Irã, Síria e Paquistão.

Segundo o CNS, o envio em aviões desse material é mais rápido e dificulta muito a sua interceptação.

A atenção internacional sobre o programa de produção de mísseis da Coréia do Norte aumentou nos últimos dois meses, depois do teste realizado por Pyongyang com o lançamento de sete mísseis, em 5 de julho.





Fonte: EFE

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