Quase 90% dos libaneses desejam um país longe dos conflitos
A pesquisa, realizada entre 14 e 17 de agosto (logo após o fim do conflito entre o Hisbolá e Israel) ouviu 600 homens e mulheres de mais de 15 anos de todas as regiões do país árabe.
Além disso, metade dos entrevistados disse que o Hisbolá deveria entregar suas armas.
No entanto, entre a comunidade xiita 84% são contrários ao desarmamento do Hisbolá, algo desejado por mais de 75% dos drusos e cristãos e por mais da metade dos sunitas do Líbano.
Além disso, oito em cada dez libaneses desejam o posicionamento nas fronteiras do país de uma força multinacional que apóie o Exército libanês no controle fronteiriço.
No que se refere a atuação do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, durante o conflito, cerca da metade das pessoas ouvidas se declararam satisfeitas com seu trabalho, apesar de existirem grandes diferenças de opinião sobre o assunto.
Enquanto aproximadamente 80% dos sunitas e dos drusos aprovam a atuação de Siniora, a avaliação positiva é reduzida à metade entre os cristãos. Na comunidade xiita, o apoio ao trabalho do premier libanês não atingiu 30%.
A pesquisa também questionou o futuro dos entrevistados, sendo que 52% afirmaram que pretendem continuar vivendo no Líbano, enquanto o restante afirmou que não consegue vislumbrar um futuro profissional no país.
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