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Esportes
Domingo - 27 de Agosto de 2006 às 13:53

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No ano passado, quando Emerson Leão chegou ao Parque Antarctica, palmeirenses já clamavam por sua contratação há vários jogos, na esperança de ver o Palmeiras subir na tabela e deixar para trás o velho fantasma da queda à Série B que rondava o time, então na 16ª posição. As expectativas foram cumpridas, e o time terminou o campeonato com as mãos numa vaga na Taça Libertadores.

Quando o Palmeiras entrou em campo para seu primeiro jogo depois da Copa-2006, poucos acreditavam que a equipe, sob a batuta de Tite, pudesse se distanciar rapidamente da zona do rebaixamento, onde já chegara a ficar na lanterna.

Pois, a despeito de não merecer a mesma confiança depositada no time de 2005, a equipe comandada pelo técnico gaúcho conseguiu reação semelhante e neste domingo, diante da Ponte Preta em Campinas, pode ficar em pé de igualdade no quesito 'milagre'' com o badalado treinador, agora no Corinthians.

Se conseguir sair do estádio Moisés Lucarelli com pelo menos um empate, o time de Tite já terá repetido a façanha de Leão, que nos primeiros dez jogos sob sua direção ficara sem conhecer derrotas. No ano passado, a marca foi obtida justamente na primeira partida do segundo turno. O jogo de amanhã também abre a parte final dos compromissos do Palmeiras no Brasileiro.

Mas a invencibilidade para a equipe de Tite não significa apenas a obtenção de um número significativo. A manutenção do ritmo de pontuação que o Palmeiras tem após a Copa pode permitir maiores ambições, como lutar para disputar a Libertadores pelo terceiro ano consecutivo --no ano passado, a reação inicial também deixou os palmeirenses em condições de chegar aos primeiros lugares.

Os jogadores que agora obedecem às ordens de Tite se empolgam com a repetição da boa fase, apesar de alguns, como o meia Juninho, tentarem disfarçar a euforia pela recuperação.

"A gente não fica pensando se estamos perto da Libertadores, disso ou daquilo'", diz o veterano, que, em seguida, acaba se traindo. "Dar uma olhadinha na tabela a gente sempre dá, mas não podemos nos afobar".

Já outra corrente no elenco começa a pensar em freqüentar as primeiras posições, apesar de o time ter começado a rodada em décimo lugar, com 24 pontos. Este é o caso do zagueiro Dininho. "Já disputei Libertadores e sei como é bom'", reafirma ele, citando a campanha de 2002 com o São Caetano, quando foi vice do torneio continental. "Dá para sonhar." `

Já a Ponte Preta, com campanha irregular, se apóia na recordação do confronto do primeiro turno, quando saiu do Parque Antarctica com a vitória (3 a 2) para tentar vencer o Palmeiras e quebrar a série invicta do rival.





Fonte: Folha de S. Paulo

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