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Domingo - 27 de Agosto de 2006 às 13:48

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Senhores passageiros, apertem os cintos de segurança. Na primeira semana de setembro três aviões vão posar nas bancas de todo o País, nas páginas da Playboy. Elas são as ex-comissárias de bordo Sabrina Knop, 26 anos, Juliana Neves, 27, e Patrícia Kreusburg, 30, que tiveram no contrato com a revista a saída de emergência para a crise pela qual passa a Varig. "Estávamos sem receber há cinco meses. O dinheiro veio em boa hora", diz Sabrina.

Sabrina, Patrícia e Juliana reconhecem que esse momento sob os holofotes é passageiro se não for bem conduzido. "O fato de que vamos sair na Playboy não se tornou um objetivo de vida. Queremos voltar a ter nossa vida normal depois disso. Tudo vai durar um mês ou dois, depois o público esquece", acredita Juliana.

Para a fase depois da fama, cada uma tem planos profissionais bem definidos. Sabrina faz faculdade de Relações Internacionais; Juliana cursa Fisioterapia; e Patrícia quer fazer mestrado em Turismo. Mas nenhuma delas, no entanto, descarta os futuros convites que podem aparecer com a revista: "É um degrau para buscar outras coisas. Antes estávamos com as portas fechadas para o trabalho e a Playboy foi uma porta que se abriu", afirma Sabrina.

Do convite até o ensaio, tudo durou apenas uma semana. As fotos foram feitas num hangar e num jatinho no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os cliques ficaram por conta de Fábio Heinzenreder, que passou dois dias com as meninas. "Pedi uma garrafa de champanhe para ficar descontraída", confessa Patrícia.

A sessão de fotos foi feita sem a presença da família. Os maridos de Sabrina e Patrícia, que também são comissários, só vão ver o resultado nas bancas. Elas juram que os dois deram total apoio para posarem nuas, vendo no cachê a tábua de salvação para a época de desemprego. Essa saída de emergência também funcionou para o empresário das três, Carlos Tinoco, que também é ex-comissário e pretende agora usar seu curso de gestão cultural para agenciar as moças.

"Meu marido achou a idéia ótima e tenho certeza que ele não vai ficar constrangido quando vir a revista nas bancas. Ao contrário, os amigos dele vão é contribuir para as vendas", diz Patrícia.

Segundo o redator-chefe da Playboy, Jeferson Souza, as vendas prometem. "Esperamos vender muito porque o retorno de mídia foi incrível. Teve até amigo meu da França que me mandou e-mail para saber do ensaio", revela Jeferson.

Se depender do fetiche do público masculino pela figura da comissária de bordo, as vendas serão lucrativas. "Os homens têm fantasias com mulheres que usam uniforme para trabalhar. É como se elas fossem intocáveis, como se tivessem uma ascendência sobre eles", analisa o psicólogo Luiz Alberto Py. Vai ver que é por causa de tal ascendência que, elas juram, nunca receberam cantadas de passageiros mais assanhadinhos. "Eles sabem que, se isso acontece, podem ser retirados do avião", explicam.

Quanto mais revistas venderem, mais dinheiro para as ex-comissárias, que fecharam no contrato um percentual para cada revista vendida. Sobre o cachê, elas estão proibidas de revelar o valor, mas foi sem dúvida muitas vezes o salário mensal de cerca de R$ 4 mil que ganhavam, antes da crise. Os planos para o dinheiro já estão traçados. Juliana quer comprar aparelhos de estética; Sabrina, um apartamento; e Patrícia, um carro. Bom vôo!





Fonte: O Dia

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