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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Domingo - 27 de Agosto de 2006 às 09:36

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Pela primeira vez está sendo testado no Brasil o soro antiofídico em pó, contra picadas de cobra. Ao contrário do convencional, ele não precisa ser conservado em geladeira e poderá ser levado para áreas isoladas, onde não há energia elétrica.

Mais de 1.700 pessoas foram picadas por cobras no ano passado no Estado do Amazonas, uma das regiões do país que enfrenta o isolamento de várias comunidades. Muitos acidentes nem entram nas estatísticas. Às vezes, os ribeirinhos demoram até quatro dias para receber o soro contra o veneno das serpentes, que pode deixar seqüelas e levar à morte.

O novo soro dura até 10 anos em temperatura ambiente. O projeto é do Instituto de Biologia do Exército com o apoio do Instituto Butantã e da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Na hora da aplicação, água destilada é misturada ao pó que mantém todas as propriedades biológicas no combate ao veneno da jararaca, da surucucu e da cascavel.

Aldison da Silva é um dos 50 pacientes que está sendo tratado com o novo soro. "Minha vista estava embassada. Agora já está normal", disse o motorista.

O infectologista Antônio Magela Tavares explica as vantages: "Os resultados estão superando as expectativas. Até pelo fato dessa nova apresentação ser menos hemunogênica, ou seja, ela desencadeia menos reações alérgicas nos pacientes", disse.





Fonte: Globo Online

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