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Esportes
Domingo - 27 de Agosto de 2006 às 09:18

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Fundado em 26 de agosto de 1914, o Palmeiras completa neste sábado 92 anos de glórias. Um dos maiores ídolos do clube alviverde, Edmundo declarou o seu amor eterno.

No atual elenco, apenas Marcos consegue atingir uma idolatria maior por parte da torcida do que Edmundo. Nos anos 90, só Evair e Luiz Felipe Scolari podem ser comparados a ele no tamanho da adoração.

O casamento de Edmundo com o Palmeiras foi reatado no fim do ano passado, quando o atacante retornou ao clube após dez anos. Mas o casamento com a torcida, conforme o próprio relatou, nunca terminou. O período distante não fez com que o jogador fosse esquecido.

"Eu ganho mais deles do que dou. Eu fiquei dez anos fora daqui e não teve um momento sequer em que não recebi carinho quando vim a São Paulo", afirmou Edmundo.

Artilheiro do time na temporada, com 15 gols, Edmundo está de bem com a vida. O atacante diz que, apesar dos 35 anos, nunca sentiu tanto prazer em treinar e jogar futebol. O empenho do atleta no dia-a-dia, na Academia, deixa isso bem claro.

"O amor pelo clube tem que ser o tempo inteiro, estando bem ou mal. Incondicional. Ir ao estádio com a camisa do clube já é uma demonstração de amor", completou.

Edmundo estará na concentração para a partida de domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas, mas quer todos os palmeirenses nas ruas vestindo a camisa verde.

Para o ídolo, o amor pelo Palmeiras deve ser incondicional. E sua gratidão ao clube é eterna. Nesta entrevista, Edmundo contou que fará um quadro com a camisa que irá vestir ao fim de seu contrato.

O atacante pretende encerrar a carreira no final de 2007 e guardar a camisa alviverde, algo que nunca procurou fazer ao longo da carreira.

"Não tenho quase nada do futebol, mas me bateu uma vontade de ter uma camisa e fazer um quadro dessa atual, que vai ser a última. É mais pela gratidão ao Palmeiras", comentou.

Nem mesmo uma lembrança da Era Parmalat, quando foi bicampeão brasileiro e paulista (1993 e 94), Edmundo tem guardada. Hoje mais saudosista com o fim da carreira, a cabeça do atleta é outra. Cada jogo é encarado como o último.





Fonte: Terra

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