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Promotor boliviano acusa diretor da Repsol-YPF de estelionato
Um promotor boliviano acusou neste sábado de "estelionato agravado" um diretor da companhia petrolífera hispano-argentina Repsol-YPF, detido nesta sexta-feira por suposto envolvimento na assinatura de um contrato com a Petrobras que teria prejudicado os interesses do Estado boliviano.
O promotor Alberto Cornejo disse à Efe que apresentou a acusação na Corte Distrital da cidade de Santa Cruz de la Sierra, no leste do país, onde está localizada a sede da empresa, surpreendida ontem por um grupo de promotores que confiscou documentação sobre o caso.
Cornejo declarou que nas próximas horas pedirá a um juiz que ordene a prisão preventiva do funcionário da Repsol-YPF Saúl Encinas Miranda, de nacionalidade boliviana e que se encontra nas dependências da Força Especial de Luta Contra o Crime em Santa Cruz de la Sierra.
A acusação foi apresentada no julgamento da magistrada Miriam Duran Rivera quando esta já tinha concluído sua jornada de trabalho, e, por isso, outro juiz avaliará, posteriormente, quais medidas cautelares serão aplicadas no caso.
Andina e Petrobras, empresas que fornecem gás boliviano ao Brasil, são acusadas de um "pacto secreto", assinado em 2002, que teria burlado uma fórmula de reajuste periódico do preço do hidrocarboneto enviado ao Brasil, como um contrato assinado pelos Governos de La Paz e Brasília estipulava.
A denúncia foi realizada há um mês por Gabriel Camacho, diretor designado pela empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para a Andina, nacionalizada em maio passado pelo Governo do socialista Evo Morales.
O promotor Alberto Cornejo disse à Efe que apresentou a acusação na Corte Distrital da cidade de Santa Cruz de la Sierra, no leste do país, onde está localizada a sede da empresa, surpreendida ontem por um grupo de promotores que confiscou documentação sobre o caso.
Cornejo declarou que nas próximas horas pedirá a um juiz que ordene a prisão preventiva do funcionário da Repsol-YPF Saúl Encinas Miranda, de nacionalidade boliviana e que se encontra nas dependências da Força Especial de Luta Contra o Crime em Santa Cruz de la Sierra.
A acusação foi apresentada no julgamento da magistrada Miriam Duran Rivera quando esta já tinha concluído sua jornada de trabalho, e, por isso, outro juiz avaliará, posteriormente, quais medidas cautelares serão aplicadas no caso.
Andina e Petrobras, empresas que fornecem gás boliviano ao Brasil, são acusadas de um "pacto secreto", assinado em 2002, que teria burlado uma fórmula de reajuste periódico do preço do hidrocarboneto enviado ao Brasil, como um contrato assinado pelos Governos de La Paz e Brasília estipulava.
A denúncia foi realizada há um mês por Gabriel Camacho, diretor designado pela empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para a Andina, nacionalizada em maio passado pelo Governo do socialista Evo Morales.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280040/visualizar/
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