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Bolívia reverte concessões petrolíferas e florestais em parques
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste sábado a reversão de concessões petrolíferas e florestais de 20 parques ecológicos do país andino.
"Aqui e agora começa a nacionalização de nossos recursos naturais", disse ele a um grupo formado por camponeses e indígenas na comunidade Laja, 1.100 quilômetros ao norte de La Paz e em plena Amazônia boliviana.
A autoridades não informaram quais as companhias de petróleo que serão afetadas pela reversão dos sítios ecológicos.
Morales chegou ao local em um helicóptero emprestado pela Venezuela, acompanhado de seu vice-presidente, Alvaro García Linera, dois ministros, o embaixador de Cuba na Bolívia, Rafael Dausá Cespedes, chefes militares e jornalistas.
Evo Morales disse que haverá saneamento dessas terras para favorecer os camponeses, de forma que eles defendam o meio ambiente. "Os senhores têm que ser os guardas florestais", afirmou.
"Cerca de 20 parques ecológicos voltarão a ser administrados pelo Estado; isso significa 20 por cento da superfície de nosso território (de cerca de 300.000 quilômetros quadrados). A medida é significativa", explicou Erland Flores, do Serviço Nacional de Áreas Protegidas.
A Bolívia, país sem saída para o mar, tem uma superfície de 1.098.581 quilômetros quadrados. Mas a maioria de seu território é formada por vales, selvas tropicais e subtropicais.
Setenta por cento da população, de quase nove milhões de pessoas, está no altiplano de La Paz, Oruro e Potosí.
"Isso é incrível. Nunca pensei que um presidente chegaria a este local", disse Zenobia Chambi, que há 23 anos chegou a San Vicente, comunidade vizinha a Laja.
As comunidades de Laja e San Vicente são parte do Parque Nacional Madidi e são separadas pelo rio Cocos, que também serve de limite natural entre a Bolívia e o Peru na floresta amazônica. O único acesso à região é a pé ou navegando por rios e a moeda vigente é o sol peruano e não o boliviano.
"Compramos tudo em Curva, que fica do lado peruano", disse Juana, que tinha produtos a serem vendidos nos dois povoados bolivianos, onde vivem umas 20 famílias.
Os habitantes indicaram que não existe nenhuma estrada ligando-os com outros municípios da província de Franz Tamayo.
Na comunidade de Laja também será construído um quartel para um batalhão do regimento Murillo, além de uma escola e um posto de saúde, onde trabalharão dois médicos cubanos.
"E o programa de alfabetização será implantado nesta região da Bolívia", anunciou o embaixador Dausá.
"Temos que defender nossa madeira e outros recursos naturais", afirmou Evo Morales antes de voltar a La Paz. Ele esteve nesta comunidade durante 50 minutos.
"Aqui e agora começa a nacionalização de nossos recursos naturais", disse ele a um grupo formado por camponeses e indígenas na comunidade Laja, 1.100 quilômetros ao norte de La Paz e em plena Amazônia boliviana.
A autoridades não informaram quais as companhias de petróleo que serão afetadas pela reversão dos sítios ecológicos.
Morales chegou ao local em um helicóptero emprestado pela Venezuela, acompanhado de seu vice-presidente, Alvaro García Linera, dois ministros, o embaixador de Cuba na Bolívia, Rafael Dausá Cespedes, chefes militares e jornalistas.
Evo Morales disse que haverá saneamento dessas terras para favorecer os camponeses, de forma que eles defendam o meio ambiente. "Os senhores têm que ser os guardas florestais", afirmou.
"Cerca de 20 parques ecológicos voltarão a ser administrados pelo Estado; isso significa 20 por cento da superfície de nosso território (de cerca de 300.000 quilômetros quadrados). A medida é significativa", explicou Erland Flores, do Serviço Nacional de Áreas Protegidas.
A Bolívia, país sem saída para o mar, tem uma superfície de 1.098.581 quilômetros quadrados. Mas a maioria de seu território é formada por vales, selvas tropicais e subtropicais.
Setenta por cento da população, de quase nove milhões de pessoas, está no altiplano de La Paz, Oruro e Potosí.
"Isso é incrível. Nunca pensei que um presidente chegaria a este local", disse Zenobia Chambi, que há 23 anos chegou a San Vicente, comunidade vizinha a Laja.
As comunidades de Laja e San Vicente são parte do Parque Nacional Madidi e são separadas pelo rio Cocos, que também serve de limite natural entre a Bolívia e o Peru na floresta amazônica. O único acesso à região é a pé ou navegando por rios e a moeda vigente é o sol peruano e não o boliviano.
"Compramos tudo em Curva, que fica do lado peruano", disse Juana, que tinha produtos a serem vendidos nos dois povoados bolivianos, onde vivem umas 20 famílias.
Os habitantes indicaram que não existe nenhuma estrada ligando-os com outros municípios da província de Franz Tamayo.
Na comunidade de Laja também será construído um quartel para um batalhão do regimento Murillo, além de uma escola e um posto de saúde, onde trabalharão dois médicos cubanos.
"E o programa de alfabetização será implantado nesta região da Bolívia", anunciou o embaixador Dausá.
"Temos que defender nossa madeira e outros recursos naturais", afirmou Evo Morales antes de voltar a La Paz. Ele esteve nesta comunidade durante 50 minutos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/280061/visualizar/
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