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Estado adia aplicação do sistema
A Sefaz se recusa a divulgar a arrecadação do conjunto da indústria mato-grossense, sob pena de atrapalhar as negociações. Mas levantamento da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) aponta que o setor arrecadou R$ 127,149 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no primeiro semestre do ano, participação de 8,73% no bolo total de R$ 1,455 bilhão recolhido com o tributo. Existem hoje no Estado 12,013 mil estabelecimentos industriais formais. Caso as projeções da Sefaz se confirmem, esse universo passará para 15,616 mil.
A substituição tributária consiste no pagamento do imposto na origem. E é justamente esse ponto o maior duelo entre industriais e a Sefaz. "A indústria estaria pagando o imposto para o substituto, que no caso é o comércio, passando a ter mais uma responsabilidade tributária. Não concordamos com isso", declara o presidente em exercício da Fiemt, Marco Antônio Lorga. A anulação da portaria 074/2006 foi fechada em discussão entre empresários, Sefaz e a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) ontem. A Sicme é quem vai liderar a partir de agora a agenda de debates até o fim do ano.
O secretário-adjunto de Receita Pública da Sefaz, Marcel Souza de Cursi, se opõe aos argumentos das indústrias ao destacar que a substituição tributária já vem sendo discutida há mais de 2 anos. "Não é possível que alguém alegue desconhecimento". A entidade nega oficialmente que tenha integrado os debates.
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