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Internacional
Sábado - 26 de Agosto de 2006 às 07:45

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O porta-voz da ONU, Edward Mortimer, disse à BBC que a entidade está perto de conseguir os 15 mil soldados que devem compor a missão de paz internacional no Líbano.

Ele afirmou que a ONU recebeu ofertas de vários países da Ásia para somar aos até 7 mil soldados que a União Européia concordou em enviar, após uma reunião em Bruxelas, na sexta-feira.

Mortimer disse que a ONU também espera uma oferta da Turquia, o que, segundo ele, seria muito importante, devido à história e à posição geográfica do país.

A ONU manifestou a vontade de que parte dos soldados chegasse ao Líbano dentro de uma semana, apesar de a Finlândia - que detém a Presidência rotativa da União Européia - ter dito que o envio total das tropas deve demorar de dois a três meses.

Comando O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu para que a França passe o comando das tropas para a Itália a partir de fevereiro.

Após o encontro em Bruxelas, ele disse que a missão, batizada de Unfil 2 (Força Interina da ONU no Líbano, na sigla em inglês), será "forte, crível e robusta".

"Mais de metade da força foi conseguida hoje. Não apenas tropas para atuar no solo, mas também aparelhagem naval e aérea", afirmou Annan. "A Europa está oferecendo a espinha dorsal da missão."

Será criada também uma célula estratégica, que deve prestar assistência militar para os soldados. Ela será baseada na sede da ONU em Nova York e será controlada por um general italiano.

Israel e Hezbollah

Na sexta-feira, Israel reiterou que não vai se retirar totalmente do sul do Líbano até a chagada das forças de paz.

Mas o chefe de segurança e relações internacionais da União Européia, Javier Solana, pediu para que Israel suspenda o bloqueio aéreo e marítimo ao Líbano.

Além disso, o correspondente da BBC em Beirute lembra que o Hezbollah segue bem estabelecido perto da fronteira com Israel e não parece disposto a entregar suas armas.

O porta-voz da ONU, Edward Mortimer, disse que, para o sucesso da missão de paz, será fundamental um consenso político.

"Todos nós sabemos que o desarmamento do Hezbollah como um todo não será conseguido com o uso da força", afirmou Mortimer. "Esta é uma questão que tem que ser resolvida politicamente entre os libaneses."





Fonte: BBC Brasil

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