Conselho tenta achar mãe de garoto que atuava no tráfico
O conselheiro Pedro Paulo Ferreira explicou que ele passará por entrevistas com assistentes sociais, psicólogos e equipe interdisciplinar que assessora os conselheiros. Depois será encaminhado para o Centro de Triagem Casa da Carioca. Segundo o conselheiro, caso seja necessário, poderá ser encaminhado também ao Programa Oficial de Orientação e Tratamento de Toxicômanos.
O garoto poderá ficar no programa até que a mãe ou outro parente seja encontrado e mostre condições de assumir a tutela do menino. Caso contrário, os próprios responsáveis poderão passar por programa educacional do conselho.
Estudos O ingresso no mundo do tráfico de meninos cada vez mais novos está sendo alvo de estudos do Laboratório de Análise da Violência da Uerj. O sociólogo da Uerj Ignácio Cano explicou que nessa idade os garotos não têm a noção do risco de morrer.
O menor, 12 anos, é considerado criança e, por isso, inimputável e não pode passar por medidas sócio-educativas, como adolescentes entre 12 e 18 anos.
O menino foi surpreendido por policiais do 15º BPM (Caxias) com um revólver 32, um radiotransmissor e 140 sacolés de cocaína na laje de uma casa abandonada. Segundo policiais, ele aparentava estar drogado e alegou que "trabalhava" para o traficante Jeca. Ele passou a noite em abrigo no Centro Social Reviver, em Caxias.
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