Militar americano admite envolvimento em fraude no Iraque
Segundo um comunicado do Departamento de Justiça americana, Hopfengardner admitiu ter conspirado para desviar fundos destinados à reconstrução de Hillá (ao sul de Bagdá). Ele foi responsável por encomendar serviços a empresários, dos quais aceitou subornos em dinheiro e presentes.
O acusado, o primeiro oficial americano a reconhecer sua participação na fraude, admitiu também a acusação de ter introduzido ilegalmente nos Estados Unidos os fundos roubados, quando retornou do Iraque, em março de 2004.
O militar, 46 anos, pode ser condenado a 20 anos de prisão. Ele foi nomeado, em novembro de 2003, como assessor da APC na região de Hillá. Sua tarefa era dirigir vários projetos de reconstrução do país ocupado.
Segundo os investigadores, Hopfengardner desviou contratos para o empresário americano Philip Bloom. Em troca, recebeu jóias, carros e outros artigos valiosos.
O empresário transferiu grandes somas de dinheiro do Iraque para as contas bancárias do militar nos EUA. Segundo a promotoria, o valor total chegou a US$ 175 mil.
No dia 30 de novembro de 2005, o tenente-coronel da reserva Michael Wheeler foi detido na investigação da fraude. Outra suspeita é a tenente-coronel da reserva Debra Harrison, que pagou fiança para ficar em liberdade.
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